Empresas de limpeza, conservação e outros serviços defendem terceirização


6 out 2011 - Trabalho / Previdência

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A representante das empresas de limpeza, conservação, transporte e segurança de valores e outros serviços terceirizáveis, Celita Oliveira Sousa, destacou o papel que o Tribunal Superior do Trabalho vem desempenhando desde a década de 80 no processo evolutivo da terceirização, desde a edição, em 1986, da Súmula 256 até a recente alteração da Súmula 331. Celita recordou que, nas décadas de 80 e 90, o mercado de trabalho terceirizado absorveu muitas pessoas de baixa renda e baixa escolaridade, "que jamais seriam empregadas por meio de concurso público". A terceirização teria proporcionado, assim, melhor condição social a uma parcela excluída e que não teria condição de ser absorvida em empregos públicos.

Ao longo dos últimos anos, observou, a terceirização cresceu tanto que hoje é possível afirmar que o Brasil "é um país todo terceirizado". Neste ponto, disse acreditar que este crescimento impôs aos administradores uma gestão "com maior noção de cidadania". Para ela, os problemas apresentados nos diversos setores são "pontuais" e devem, sim, ser corrigidos. Considera, porém, que a maioria dos contratos terceirizados é boa, por serem grandes geradores de emprego e de inclusão social.


Fonte: TRT/RJ