Ato ICMS/COTEPE Nº 50 DE 25/11/2015


 Publicado no DOU em 14 dez 2015


Altera o Ato COTEPE/ICMS 10/2014, que dispõe sobre a Especificação de Requisitos do Medidor Volumétrico de Combustíveis (ER-MVC).


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O Secretário-Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ , no uso das atribuições que lhe confere o art. 12, XIII, do Regimento da Comissão Técnica Permanente do ICMS - COTEPE/ICMS, de 12 de dezembro de 1997, por este ato, torna público que a Comissão, na sua 162ª reunião ordinária, realizada nos dias 23 a 27 de novembro de 2015, em Brasília, DF, decidiu:

Art. 1° Os dispositivos a seguir indicados do Ato COTEPE/ ICMS 10/14, de 14 de março de 2014, passam a vigorar com a seguinte redação:

I - o caput do art. 1°:

"Art. 1° Fica aprovada a Especificação de Requisitos composta pelos Anexos I a IV deste ato, na versão 01.01, que deve ser observada pelo Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC).";

II - o Anexo I:

"ANEXO I
ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS DO MEDIDOR VOLUMÉTRICO DE COMBUSTÍVEIS (ER-MVC)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
1.1. Disposições Gerais
1.2. Da Concepção de Funcionamento
1.3. Da Arquitetura
1.4. Abreviações e Definições
2. DESCRIÇÃO DOS TIPOS
2.1. Medidor Volumétrico de Combustíveis Compacto (MVCC)
2.2. Medidor Volumétrico de Combustíveis Dual (MVCD)
2.3. Requisitos Obrigatórios
3. MÓDULO ÚNICO SEGURO (MUS)
3.1. Descrição dos Componentes do MUS
3.1.1. Unidade Central de Processamento (UCP)
3.1.2. Relógio de Tempo Real (RTR)
3.1.3. Memória de Dados Históricos (MDH)
3.1.4. Módulo de Transmissão de Dados à Fiscalização (MTF)
3.2. Software Básico (SB)
3.3. Identificações e Registros
3.3.1. Número de Identificação do MUS (NIM)
3.3.2. Número de Identificação (NID)
3.3.3. Identificação do Contribuinte Usuário (IC)
3.3.4. Controle de Manutenção Técnica (CMT)
3.3.5. Controle de Variáveis de Medição (CVM)
3.3.6. Parâmetro de Variação de Volume (PVV)
3.3.7. Parâmetro do Tempo de Medidas (PTM)
3.3.8. Registro da Descarga de Combustíveis (RDC)
3.3.9. Registro do Estoque de Combustíveis (REC)
3.3.10. Registro de Saídas dos Bicos (RSB)
3.3.11. Registro de Saídas das Sondas (RSS)
3.3.12. Registro de Situação Operacional (RSO)
3.4. Requisitos Estruturais do MUS
3.4.1. Memória de Dados Históricos (MDH)
3.4.2. Resina de Proteção
3.4.3. Lacração Lógica
3.4.3.1. Requisitos do Acesso Físico
3.4.3.2. Requisitos do Acesso Lógico
3.4.4. Bootloader (BLD)
3.5. Assinatura Digital
3.5.1. Assinatura Digital do AEF
3.5.2. Assinatura Digital do Software Básico
3.6. Validação pelo Bootloader
3.7. Interface com MDH (IDH)
3.8. Interface de Transmissão a Fiscalização (ITF)
3.9. Inicialização do MUS
3.10. Modo de Intervenção Técnica (MIT)
3.10.1. Atualização do Software Básico
3.10.2. Ajuste do Relógio de Tempo Real
4. MÓDULO DE CONTROLE E MEDIÇÃO (MCM)
4.1. Descrição dos Componentes do MCM
4.1.1. Controlador de Medição (CMD)
4.1.2. Memória de Trabalho (MTR)
4.1.3. Controle de Interface e Sensoriamento (CIS)
4.1.4. Alimentação e Baterias (ALM)
4.1.5. Interface Homem Máquina (IHM)
4.1.6. Interface de Gerenciamento e Manutenção (IGM)
4.2. Conectores com Acesso Externo ao MVC
4.3. Eventos do MVC
5. TRANSMISSÃO À FISCALIZAÇÃO
5.1. Padrões Técnicos
5.1.1. Padrão do documento xml
5.1.1.1. Padrão de Codificação
5.1.1.2. Padrão Schema
5.1.1.3. Montagem do Arquivo
5.1.2. Padrão de Comunicação
5.2. Padrão de Mensagem dos Web Services
5.2.1. Validação da Estrutura XML das Mensagens dos Web Services
5.2.2. Schemas XML das Mensagens dos Web Services
5.3. Ambiente Virtual
5.4. Especificação dos Web Services
6. REQUISITOS DA OPERAÇÃO COM A FISCALIZAÇÃO
6.1. Processo de Envio de Dados à Fiscalização
6.2. Processo de Gravação do DCD
6.3. Alteração de Parâmetros do MVC
6.3.1. Envio de Eventos à Fiscalização
6.3.2. Solicitação de Alteração de endereço URL
6.3.3. Alteração do Parâmetro de Periodicidade de Envio
6.3.4. Alteração do Parâmetro de Variação de Volume
6.3.5. Alteração do Parâmetro de Tempo de Medidas
6.4. Situações Operacionais
6.4.1. Leitura de MDH em Virtude de Troca de MUS
6.4.2. Perda de Conexão
7. NORMAS ATENDIDAS
7.1. Normas MUS
7.2. Normas MCM

1. INTRODUÇÃO

1.1. Disposições Gerais

Este Anexo especifica os requisitos que devem ser atendidos pelo Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC) a que se refere a cláusula terceira do Convênio ICMS 59/11, com a finalidade de estabelecer uma base comum para a sua fabricação e uso, bem como para o entendimento entre os diversos agentes envolvidos com as atividades relacionadas ao equipamento.

1.2. Da Concepção de Funcionamento O equipamento Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC), para atender suas finalidades, deverá atender as seguintes funções:

I - apurar, com base nas sondas de medições, o volume em litros dos estoques presentes nos compartimentos dos tanques de combustíveis;

II - apurar, com base nas sondas de medições, a variação volumétrica do volume em litros das descargas de combustíveis nos compartimentos dos tanques;

III - apurar, com base nas sondas de medições, a variação volumétrica do volume em litros das saídas de combustíveis nos compartimentos dos tanques;

IV - apurar, com base no concentrador ou unidades abastecedoras, o volume em litros das saídas de combustíveis realizadas por meio dos bicos das bombas de abastecimento;

V - registrar e manter na memória de dados históricos, de forma segura, o registro histórico das operações volumétricas e eventos, nas hipóteses e situações definidas neste Anexo;

VI - transferir informações que possibilitem disponibilizar ao sistema de gestão do contribuinte o registro das operações do equipamento e outras informações gerenciais;

VII - enviar os registros das operações e eventos armazenados na memória de dados históricos aos órgãos fiscalizadores;

VIII - disponibilizar informações que possibilitem ao contribuinte e à fiscalização extrair da memória, de forma local, o histórico dos registros das operações e eventos;

IX- disponibilizar informações ao usuário que possibilitem acompanhar o gerenciamento, parametrização e configuração do equipamento a fim de obter informações gerenciais e de controle.

1.3. Da Arquitetura

O Medidor Volumétrico de Combustíveis constitui-se em uma estrutura de um gabinete único ou dual, conforme diagrama de blocos previsto no Anexo IV, com as seguintes características:

I - Para medição e monitoramento, funcionar integrado e interligado com:

a) as sondas de medição, que devem estar instaladas em todos os compartimentos dos tanques de armazenamento de combustíveis líquidos, deverão ser reconhecidas pelo MVC por protocolo do fabricante que assegure sua autenticidade e inviolabilidade;

b) os sensores ambientais;

c) as unidades abastecedoras de combustíveis, admitido a utilização do concentrador de bombas, caso o MVC não suporte o seu tratamento direto;

II - Para o usuário, funcionar integrado e interligado a diversos dispositivos previstos neste Anexo, disponibilizando interfaceselétricas e lógicas para a realização das funções de interface, de forma local no MVC ou remota via sistemas de gestão, vedada a alteração dos dados previstos neste Anexo após o processamento realizado pelo MVC;

III - Para o contribuinte e fiscalização, disponibilizar de modo seguro, interface e meios que possibilitem extrair os dados históricos dos registros das operações armazenados na memória do equipamento;

IV - Para armazenamento e validação, disponibilizar recursos de armazenamento de registros de forma segura com a capacidade de validar os dispositivos onde está prevista a sua autenticação e validação.

1.4. Abreviações e Definições

AEF - Arquivo Eletrônico da Fiscalização: conjunto de dados capturados pelo MVC, gravado em memória não volátil, a serem disponibilizados à fiscalização de forma local ou remota.

ALM - Módulo de Fonte e Baterias: componente responsável pelo fornecimento de energia ao MVC, possuindo gerenciamento paraalimentação em caso de falha de energia elétrica externa.

BLD - Bootloader: conjunto fixo de rotinas residentes no MUS, executadas imediatamente após o hardware reset de inicialização da UCP, que implementa as funções de validação do SB ativo e de controle da substituição de versão do SB, sendo que, após o encerramento da execução das funções do BLD inicia a execução das funções do SB.

CIS - Controle de Interface e Sensoriamento: componente que implementa a interface elétrica ou mecânica, realizando o controle, acesso e interligação dos sensores ambientais, das sondas de medição e do concentrador.

CMD - Controlador de Medição: componente responsável pelo gerenciamento das informações dos dispositivos, realizando toda aquisição de dados necessários para controlar as requisições de medição e sensoriamento.

CMT - Controle de Manutenção Técnica: histórico das manutenções gravadas na MDH.

CON - Concentrador: dispositivo com a capacidade de realizar de forma eletrônica a captura do volume das saídas de combustíveis das unidades abastecedoras, disponibilizando-as ao MVC.

CVM - Controle de Variáveis de Medição: identificação das variáveis que afetem as medições e comportamento do MCM.

DG - Dispositivo de Gestão: elemento responsável por receber informações do MVC necessárias à gestão do Posto de Serviço.

DCD - Dispositivo de Captura de Dados: dispositivo de captura de dados específico e exclusivo com a finalidade de receber as informações gravadas na memória de dados históricos.

EFD - Escrituração Fiscal Digital: na forma do Ato COTEPE/ ICMS 09/08

IDH - Interface com MDH: componente responsável pela conexão do DCD de forma local, para captura das informações existentes na MDH para fins de auditoria e fiscalização.

IGM - Interface de Gerenciamento e Manutenção: módulo responsável pelo controle e interface do fluxo de informações a dispositivos de gestão externos.

IHM - Interface Homem Máquina: módulo responsável pela apresentação das informações do MVC ao usuário, podendo controlar uma ou mais interfaces opcionais de apresentação, tais como displays, teclados, telas, dispositivos de posicionamento (mouse), impressoras, entre outros.

ITF - Interface de Transmissão à Fisc alização: define o tipo físico da interinterface para transmissão de dados pela internet aos órgãos fiscalizadores.

LL - Lacração Lógica: capacidade de monitorar e registrar logicamente as comunicações, com objetivo de controlar acessos, identidade dos dispositivos e garantir a validade da origem dos dados.

MCM - Módulo de Controle e Medição: módulo que realiza as funções de controle, medição e sensoriamento previstos para o MVC, atendendo todos os requisitos de hardware necessários para interligação dos equipamentos que cumprirão estas funções, sendo responsável pela leitura do volume de combustível dos compartimentos, dos sensores ambientais, dos dispositivos associados e do concentrador ou das unidades de abastecimento, implementando os requisitos de software necessários para executar todos os algoritmos e cálculos para determinação das medições, eventos e alarmes do sistema.

MDH - Memória de Dados Históricos: memória responsável pelo armazenamento seguro dos registros e eventos previstos neste Anexo.

MIT - Modo de Intervenção Técnica: estado operacional no qual é possibilitada a realização de manutenções no MVC.

MTR - Memória de Trabalho: componente de armazenamento de informações utilizada pelo MCM para processar os dados necessários ao funcionamento do sistema, sem capacidade de interferir no funcionamento do MUS.

MTF - Módulo de Transmissão de dados à Fiscalização: componente com capacidade de transmitir de forma segura e criptografada as informações armazenadas no MUS aos órgãos fiscalizadores.

MUS - Módulo Único Seguro: módulo que contém os componentes que garantem a inviolabilidade e segurança do recebimento, armazenamento e, quando requerido, o envio de informações.

MVC - Medidor Volumétrico de Combustíveis: equipamento que possui simultaneamente as funções de medição volumétrica de combustíveis e de monitoramento ambiental, que permitem, independente do Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), do Emissor de Cupom Fiscal (ECF) ou de qualquer outro equipamento de automação comercial, a captura automática, armazenamento, extração de dados e transmissão aos órgãos fiscalizadores das informações definidas neste Anexo.

NID - Número de Identificação: número que identifica o equipamento.

NIN - Número de Identificação do MUS: número que identifica o MUS.

PAE - Parâmetro de Alteração de Endereço: parâmetro para alteração do endereço URL de envio dos dados.

PAR - Parâmetro de Atualização do Relógio: parâmetro definido pela fiscalização tributária contendo a URL de referência a ser usada para ajuste do RTR.

PEM - Protocolo de Envio do MVC: número gerado pelo próprio MVC que identificará de modo único o bloco de registros enviados.

PHV - Programação do Horário de Verão: data de inicio e fim da vigência do horário de verão, indicando ao MVC que no início deste período o RTR deverá ser adiantado em uma hora e no fim deste período o RTR deverá ser atrasado em uma hora.

PPE - Parâmetro de Periodicidade de Envio: contém o intervalo de tempo, em minutos, que determina a periodicidade de envio aos órgãos de fiscalização de todos os eventos registrados na MDH, pendentes de envio.

PRE - Parâmetro de Requisição de Eventos: parâmetro definido pela fiscalização contendo as datas de início e término de eventos a serem enviados.

PRF - Protocolo de Recebimento da Fiscalização: número gerado pelo órgão de fiscalização que identifica um envio do MVC de maneira única ao sistema do órgão, atestando a confirmação da entrega dos dados.

PTM - Parâmetro de Tempo de Medidas: intervalo de tempo, em minutos, para que o MVC realize uma REC.

PVV - Parâmetro de Variação de Volume: volume, em litros, de variação de estoque que gera um registro de descarga de combustível.

RDC - Registro de Descarga de Combustível: volume em litros da descarga de combustível.

REC - Registro de Estoque de Combustível: volume em litros do estoque de combustível.

RSB - Registro de Saídas dos Bicos: saídas de combustíveis realizadas pelos bicos das bombas de abastecimento.

RSO - Registro de Situação Operacional: indicação de que o equipamento MVC está ativo e em operação com a fiscalização ambiental.

RSS - Registro de Saídas das Sondas: volume de saídas de combustíveis medido pelas sondas de medição.

RTR - Relógio de Tempo Real: dispositivo capaz de fornecer a data e a hora para o funcionamento do MVC.

SB - Sofware Básico: conjunto fixo de rotinas residentes na UCP, que implementa as funções de controle do MVC.

SA - Sensor Ambiental: dispositivo capaz de identificar a presença de líquidos para fins de controle ambiental nos locais monitorados.

SM - Sonda de Medição: dispositivo de medição de nível, instalado nos compartimentos dos tanques de combustíveis líquidos.

TVA - Tentativa de Violação e Acesso: é o registro na MDH da tentativa de acesso físico indevido às partes protegidas pela lacração lógica.

UCP - Unidade Central de Processamento: componente responsável pelo gerenciamento e segurança do MUS.

Web Services - solução utilizada pela fiscalização para integrar seus sistemas com o MVC, com a finalidade de receber e enviar informações em formato XML.

2. DESCRIÇÃO DOS TIPOS

O Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC) compreende dois tipos:

2.1. Medidor Volumétrico de Combustíveis Compacto (MVCC)

Equipamento que reúne em um único gabinete as funções primárias de medição, monitoramento ambiental e de transmissão de dados, possuindo módulos distintos denominados, respectivamente, de Modulo de Controle e Medição (MCM) e Modulo Único Seguro (MUS), conforme diagrama de blocos do Anexo IV.

2.2. Medidor Volumétrico de Combustíveis Dual (MVCD) Equipamento que reúne em gabinetes distintos o Módulo de Controle e Medição (MCM), com as funções primárias de medição e monitoramento ambiental, e o Módulo Único Seguro (MUS), com a função de transmissão de dados, conforme diagrama de blocos do Anexo IV.

2.3. Requisitos Obrigatórios

O MVC deve ter capacidade mínima de suportar doze compartimentos de estocagem de combustíveis líquidos, todo sensoriamento ambiental associado e registrar como evento todas as aberturas do gabinete que contém o MUS, devendo o Módulo de Controle e Medição (MCM) e o Modulo Único Seguro (MUS), tanto no modelo MVCC quanto no modelo MVCD, ter sua interligação protegida por Lacração Lógica (LL).

3. MÓDULO ÚNICO SEGURO (MUS)

Conjunto de componentes reunidos em um único módulo protegido por Lacração Lógica (LL) com as funções primárias de capturar, registrar, disponibilizar e enviar as informações provenientes do Módulo de Controle e Medição (MCM).

3.1. Descrição dos Componentes do MUS: o MUS deve possuir os seguintes componentes, podendo agregar outros, desde que não conflitem com os requisitos previstos neste Ato.

3.1.1. Unidade Central de Processamento (UCP): recursos de hardware e software programáveis, previstos neste Anexo, responsáveis pela captura das informações provenientes do Módulo de Controle e Medição (MCM), com capacidade de realizar a verificação da autenticidade do seu Software Básico (SB) após reset do processador, conforme previsto no item 3.4.4.

3.1.2. Relógio de Tempo Real (RTR): componente residente no MUS responsável pelo registro da data, hora, minuto e segundos para gravação da estampa de tempo das informações.

3.1.3. Memória de Dados Históricos (MDH): deve possuir requisitos estruturais conforme item 3.4.1, sendo responsável por armazenar, por no mínimo 5 (cinco) anos, os eventos descritos no Anexo II, não sendo permitida sua manutenção e substituição.

3.1.4. Módulo de Transmissão de Dados à Fiscalização (MTF): componente responsável por enviar via Internet aos órgãos fiscalizadores os registros e eventos gravados na MDH, previstos no Anexo II, com endereçamentos de URL configuráveis, sendo que o formato, protocolo e a segurança na transmissão são os definidos no item 5, devendo toda alteração de endereçamento de URL ser registrada como evento.

3.2. Software Básico (SB) O Software Básico é o conjunto fixo de rotinas que implementa as funções de controle do MUS previstas neste Anexo, sendo que o dispositivo onde está armazenado, instalado e validado,deve permitir acesso para leitura direta do seu conteúdo por meio de dispositivo específico para este fim, durante a realização de análise estrutural ou de perícia técnica solicitada pela fiscalização, bem como via conector de comunicação externa utilizando programa aplicativo específico desenvolvido pelo fabricante do MVC e entregue a fiscalização.

A versão do SB pode ser atualizada remota ou localmente e deve ser identificada com 6 (seis) dígitos decimais, no formato XX.XX.XX, em que valores crescentes indicam versões sucessivas do software, obedecendo aos seguintes critérios:

I - o primeiro e o segundo dígitos devem ser incrementados de uma unidade, a partir do valor inicial 01, sempre que houver atualização da versão por motivo de mudança na legislação;

II - o terceiro e o quarto dígitos devem ser incrementados de uma unidade, a partir do valor inicial 00, sempre que houver atualizaçãoda versão por motivo de correção de defeito;

III - os dois últimos dígitos podem ser utilizados livremente, a partir do valor inicial 00, excluídas as situações previstas nas alíneasanteriores.

3.3. Identificações e Registros Deve ficar registrado na MDH, devidamente protegido por Lacração Lógica (LL) do MUS, no mínimo as seguintes identificações e registros:

3.3.1. Número de Identificação do MUS (NIM): o MUS deve possuir identificação única composta por 5 (cinco) caracteres numéricos, devendo ser gravado uma única vez na MDH, não permitindo ao equipamento disponibilizar comandos para apagamento ou alteração deste número de identificação.

3.3.2. Número de Identificação (NID): o MVC deve possuir um número único que permita a identificação individualizada do equipamento, devendo ser gravado uma única vez na MDH, sendo vedado possuir comandos para apagamento ou alteração do NID, sendo permitida a utilização de mais de um MVC por estabelecimento. O NID deverá ser visualizado na IHM sempre que um DCD for inserido no IDH, sendo representando por um conjunto de 20 (vinte) caracteres alfanuméricos composto da seguinte forma:

I - o caracter "D";

II - os dois primeiros caracteres: para registro do código do fabricante ou importador, atribuído pela Secretaria Executiva do CONFAZ;

III - o terceiro e o quarto caracteres: para registro do código do modelo do equipamento, atribuído pela Secretaria Executiva do CONFAZ;

IV - o quinto e sexto caracteres: para indicar o ano de fabricação;

V - o sétimo, oitavo, novo, décimo e décimo primeiro caracteres: para o Número de Identificação do MUS conforme item 3.3.1;

VI - os demais caracteres devem ser utilizados pelo fabricante ou importador de forma a individualizar o equipamento.

3.3.3. Identificação do Contribuinte Usuário (IC): o contribuinte usuário será identificado no MVC por meio de seus números de inscrições no CNPJ e Inscrição Estadual, que serão gravados na MDH.

3.3.4. Controle de Manutenção Técnica (CMT): as eventuais manutenções técnicas a serem realizadas no MCM devem ter seu histórico de início e fim registradas na MDH com a respectiva data, hora, minuto e segundos, devendo ser realizado um REC imediatamente posterior ao evento de CMT e, quando o equipamento possibilitar, um REC imediatamente anterior ao CMT.

3.3.5. Controle de Variáveis de Medição (CVM): o MVC deve registrar como evento, de forma automática, todas as alterações de variáveis que afetem as medições e comportamento do MCM, tais como tabelas de arqueamento, medidas de tanque, cadastro de dados do local, entre outras, exceto parâmetros definidos pela fiscalização tributária, contendo data, hora, minuto e segundos da operação, descritivo da alteração realizada e se a operação foi executada pelo fabricante ou contribuinte, devendo ser realizado um REC imediatamente anterior e imediatamente posterior ao evento de CVM.

3.3.6. Parâmetro de Variação de Volume (PVV): volume de variação mínima positiva, em litros, definido pela Unidade da Federação, para que o MVC registre uma RDC, sendo parametrizado pelo fabricante a variação mínima de 200 litros no intervalo inferior a um minuto.

3.3.7. Parâmetro de Tempo de Medidas (PTM): intervalo de tempo definido pela Unidade da Federação para que o MVC realize um REC, sendo parametrizado pelo fabricante o intervalo mínimo de 30 minutos.

3.3.8. Registro de Descarga de Combustível (RDC): volume, em litros, da descarga de combustível, registrada de forma automática, contendo o tipo de combustível, o respectivo compartimento, a temperatura, a data, hora, minutos e segundos da ocorrência, permitindo ao usuário, na impossibilidade do registro automático, realizar o RDC manualmente em situações de contingência, devendo, em qualquer situação, os compartimentos dos tanques seguirem a numeração utilizada na EFD do contribuinte e o volume de descarga serapurado considerando os abastecimentos realizados durante o período de descarga. O RDC é representado pelo evento 101 da tabela de eventos do Anexo II.

3.3.9. Registro de Estoque de Combustível (REC): volume em litros do estoque de combustível, contemplando os tipos de combustíveis, os números dos compartimentos, a temperatura e a respectiva data, hora, minutos e segundos do instante da medição, devendo os compartimentos dos tanques seguirem a numeração utilizada na EFD do contribuinte. O REC é representado pelos eventos 100 e 103 da tabela de eventos do Anexo II Nas situações onde a sonda instalada no compartimento não conseguir realizar uma coleta de dados, um evento de alerta deverá ser gerado em substituição ao evento de medição. O evento de alerta será representado pelo evento 104 da tabela de eventos do Anexo II e deverá apresentar volume e temperatura zerados. Não havendo qualquer sonda registrada no equipamento MVC, o evento 183 da tabela de eventos do Anexo II deve sergerado.

3.3.10. Registro de Saídas dos Bicos (RSB): totalização do volume diário de saídas de combustíveis, em litros, realizadas no período compreendido entre 0:00h e 23:59h, apurado por bico de abastecimento, contendo a data, hora, minuto e segundo da leitura do dado, o tipo de combustível, o número do bico de abastecimento, o volume, os encerrantes volumétricos inicial e final e o número docompartimento vinculado ao bico, devendo:

I - ser criado um novo RSB sempre que ocorrer quebra ou descontinuidade do encerrante, com a respectiva data e hora da detecção;

II - os bicos e os compartimentos dos tanques seguirem a numeração utilizada na EFD do contribuinte;

III - a vinculação dos bicos aos respectivos compartimentos dos tanques deverão seguir a utilizada na EFD do contribuinte;

IV - o registro ser gravado no primeiro minuto do dia subsequente ao fechamento e, quando o MVC estiver desligado, por ocasião do retorno ao funcionamento do MVC.

O RSB é representado pelo evento 203 da tabela de eventos do Anexo II. Nas situações onde nenhum bico estiver registrado no equipamento MVC, impossibilitando a totalização de saídas por bico, o evento 184 da tabela de eventos do Anexo II deverá ser gerado.

3.3.11. Registro de Saídas das Sondas (RSS): totalização do volume diário de saídas de combustíveis, em litros, realizadas no período compreendido entre 0:00h e 23:59h, apurada pelas sondas de medição (SM), contendo a data, hora, minuto e segundo da leitura do dado, o tipo de combustível, o volume e o compartimento, observando- se os incisos II e IV do item 3.3.10. O RSS é representado pelo evento 102 da tabela de eventos do Anexo II. Nas situações onde nenhuma sonda estiver registrada no equipamento MVC, impossibilitando a totalização de saídas, o evento 183 da tabela de eventos do Anexo II deverá ser gerado.

3.3.12. Registro da Situação Operacional (RSO): indicação periódica a fiscalização ambiental que o equipamento MVC está ativo e funcionando em conformidade, composto pela data, hora, minutos e segundos. O RSA é representado pelo evento 307 da tabela de eventos do Anexo II.

O RSO deve ser gerado periodicamente, quando o RTR alcançar um intervalo de tempo entre o momento atual o último evento ambiental for superior ao PPE.

3.4. Requisitos Estruturais do MUS

3.4.1. Memória de Dados Históricos (MDH): deve ser protegida por resina, indissociável do MUS e possuir as seguintes características básicas:

I - ser não volátil;

II - possuir recursos associados de hardware semicondutor configurável ou programável que não permitam o seu apagamento ou a modificação de dados gravados; não deve estar acessível para programação ou configuração;

III - deve estar programada de forma a permitir a leitura direta de seu conteúdo por meio de dispositivo específico para este fim, durante a realização de análise estrutural ou de perícia técnica solicitada pela fiscalização;

3.4.2. Resina de Proteção: deve possuir as seguintes características:

I - ser termofixa com temperatura de transição térmica igual ou superior a 120°C;

II - apresentar rigidez dielétrica igual ou superior a 8 KV/mm conforme IEC 243;

III - apresentar dureza igual ou superior a 72 na escala Shore D;

IV - ser opaca;

V - ser insolúvel em água;

VI - não ser hidrofílica.

3.4.3. Lacração Lógica: função que consiste em monitorar, verificar e registrar na MDH os eventos da ausência de integridade do acesso, seja físico, referente a violação das partes internas do MUS ou lógico, referente a autenticação da comunicação dos dispositivos.

3.4.3.1. Requisitos do Acesso Físico:

I - as aberturas desobstruídas na parte externa ao MUS não devem permitir o acesso físico às partes protegidas pela lacração, com objetos metálicos de diâmetro maior ou igual a 0,4mm;

II - deve dispor de mecanismo para detectar, mesmo em situação de falta de energia, um deslocamento de no máximo 5 mm entre as partes do MUS;

III - ocorrendo qualquer um dos acessos físicos previstos nos incisos I e II, o Software Básico (SB) deve reconhecer e registrar na MDH este evento como Tentativa de Violação e Acesso (TVA).

3.4.3.2. Requisitos do Acesso Lógico: deve assegurar que os dispositivos se comuniquem entre si somente se houver recíproco reconhecimento e validação, sendo que o mecanismo de conexão pode ser baseado em protocolo de comunicação por desafio, tipo CHAP, ou outro com as mesmas características, que deve ser testado e identificado no Laudo emitido pelo Órgão Técnico Credenciado, devendo:

I - a validação ocorrer sempre na partida dos equipamentos, nos eventuais casos de interrupção momentânea de comunicação e também de forma aleatória durante a troca de dados.

II - no caso do MUS, somente manter a comunicação com o MCM, e vice-versa, se estiver assegurada a integridade dos dados e a unicidade do MVC.

III - o MUS registrar como evento sempre que o MCM não for autenticado, tiver falha nas funções de medição, estiver desconectado e sempre que retornar às suas funções normais.

3.4.4. Bootloader (BLD): a implementação lógica e física do Bootloader deverá garantir sua autenticidade, a validação do SB de forma inequívoca e a substituição de suas versões, por meio de chaves criptográficas, de conhecimento exclusivo do fabricante e com a utilização de algoritmos criptográficos com padrões de segurança reconhecidos pelo mercado.

3.5. Assinatura Digital

3.5.1. Assinatura Digital do AEF As assinaturas digitais devem ser implementadas utilizandose o padrão de assinatura digital "XML Digital Signature", com chave privada de 1024 bits, com padrões de criptografia assimétrica RSA, algoritmo "message digest" SHA-1 e utilização das transformações Enveloped e C14N. O conteúdo constante do AEF produzido com a utilização deste processo de certificação presume-se verdadeiro em relação aos signatários, na forma do art. 219 da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002.

Para todos os arquivos eletrônicos digitalmente assinados, extraídos de equipamentos MVC, utilizar-se-ão as chaves previamenteespecificadas, em conformidade com a faculdade prevista no § 2° do art. 10 da Medida Provisória n° 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. As mensagens utilizam o padrão de assinatura XML definido no endereço eletrônico " http://www.w3.org/TR/xmldsig-core/ ".

3.5.2. Assinatura Digital do Software Básico

O SB deve ser assinado digitalmente e as chaves devem observar as seguintes características: observar as seguintes características:

I - a pública, ser armazenada na Memória de Dados Histórico (MDH) e utilizada nas rotinas de verificação de autenticidade do SB;

II - a privada, ser armazenada no MUS e ser de conhecimento exclusivo do fabricante;

III - terem no mínimo 256 bits.

3.6. Validação pelo Bootloader

Sempre que o MUS for energizado, o controle será assumido exclusivamente pelo BLD implementado conforme requisitos estruturais, sendo que:

I - o BLD deverá realizar a validação da assinatura digital da versão do SB instalado e, caso não seja validada, o BLD deve apagar as chaves privadas e o MUS deve ficar inoperante; estando validada, deve proceder a substituição do SB, se houver nova versão disponível, contemplando os requisitos de segurança de verificação de chaves e promover um software RESET.

II - em caso de tentativa mal sucedida de substituição do SB deve ser gravado evento na MDH, mantendo o SB original e válido em funcionamento.

III - o BLD não deve estar acessível para programação ou configuração, devendo estar programado de forma a permitir a leituradireta de seu conteúdo por meio de dispositivo específico para este fim, durante a realização de análise estrutural ou de perícia técnica solicitada pela fiscalização.

"3.7. Interface com MDH (IDH) Interface para exportação dos dados armazenados na MDH para DCD, previsto no inciso II do item 4.2, sendo sua presença na interface reconhecida automaticamente e cujo andamento e conclusão da exportação devem ser informados ao usuário por meio de IHM. Os dados exportados por meio desta interface devem manter identidade com os registros e eventos armazenados no MUS";

3.8. Interface de Transmissão à Fiscalização (ITF)

A comunicação remota entre o MVC e os órgãos de fiscalização se estabelecerá por meio dos dispositivos de interface de comunicação definidos no inciso III do item 4.2.

A ITF estabelecerá comunicação externa por iniciativa própria de forma automática, conforme parâmetros previamente programados para comunicação remota aos órgãos de fiscalização, para acesso das informações. O protocolo de comunicação e formato dos dados estão estabelecidos no item 5 deste Anexo. Os dados transmitidos devem manter identidade com os registros e eventos armazenados no MUS e seu formato de exportação deve ser o mesmo da interface prevista no item 3.7.

3.9. Inicialização do MUS

Na inicialização do MUS, que precede a sua entrada em operação normal, deverão ser configuradas as informações necessárias a essa operação, que incluem, entre outras: os identificadores, a data e o instante de tempo correntes, os atributos de usuários, os códigos de acesso, as chaves criptográficas e os parâmetros para o estabelecimento da comunicação remota, devendo esta inicialização ser registrada como evento.

3.10. Modo de Intervenção Técnica (MIT)

O MIT consiste no registro de inicio e término das manutençõesrealizadas no MUS, tais como atualização de SB, ajuste do RTR e outras manutenções que interfiram na sua operação, devendo ter sua descrição registrada no evento de Alteração de Parâmetro do MUS.

3.10.1. Atualização do Software Básico

Deve seguir procedimento descrito no item 3.2 e registrar na MDH, como evento, as atualizações de SB realizadas e as tentativas mal sucedidas.

3.10.2. Ajuste do Relógio de Tempo Real

O SB deve permitir o ajuste do relógio de tempo real por meio do PAR, a qualquer momento, sendo gravado como evento na DH, observando as seguintes condições:

I - o avanço ou o recuo para ajuste decorrente de horário de verão, somente é permitido imediatamente após a gravação de dados na MDH e antes do envio qualquer dado via internet;

II - o avanço ou o recuo além cinco minutos é permitido para efeito de correções, sendo registrado na MDH como evento;

III - os valores ajustados de data e hora deverão ser uma data posterior ao conjunto de data e hora do último dado gravado na MDH, sendo obrigatoriamente válidos e executado em MIT, exceto no caso do item IV;

IV - a fiscalização tributária poderá realizar o ajuste do RTR, desde de que provenha de comandos por internet.

4. MODULO DE CONTROLE E MEDIÇÃO (MCM)

O módulo de controle e medição deve ser dotado de características funcionais que observem os modos de operação, interfaces,comunicação, características estruturais e outros detalhes descritos abaixo.

4.1. Descrição dos Componentes do MCM

O MCM deve possuir os seguintes componentes, podendo agregar outros, desde que não conflitem com os requisitos previstos neste Anexo.

4.1.1. Controlador de Medição (CMD)

É o componente responsável pela determinação do volume de combustível e do monitoramento ambiental por meio de algoritmos de controle, a partir das informações recebidas das sondas de medição, dos sensores ambientais, do concentrador, das unidades de abastecimento e de outros dispositivos externos, processando as informações por meio de protocolos específicos, disponibilizando informações para o MUS, a IHM e a IGM.

4.1.2. Memória de Trabalho (MTR)

É o componente que armazena a base de dados gerada pela leitura dos dispositivos de medição, de sensoriamento, programaspara processamento das informações, algoritmos de controle e parâmetros de configuração do MVC.

4.1.3. Controle de Interface e Sensoriamento (CIS)

Interface física responsável pela adequação elétrica, processamento de sinais e barreiras de segurança, quando aplicável, e proteçãomecânica para atendimento das normas vigentes, possibilitando abrigar todas as proteções elétricas e mecânicas e a lógica eletrônica de interface para o concentrador, unidades de abastecimento, sondas de medição, sensores ambientais, ou outros tipos de sensores e dispositivos utilizados, devendo a comunicação com a sonda de medição possuir lacração lógica, para controlar a autenticidade das informações recebidas.

4.1.4. Alimentação e Baterias (ALM)

Componente que fornece a alimentação ao MVC, gerenciando as baterias, que são os dispositivos acumuladores de energia para fornecimento ininterrupto de energia, capaz de manter o MVC operacional por no mínimo uma hora.

4.1.5. Interface Homem Maquina (IHM)

Componente que controla os dispositivos de interface ao usuário para permitir o acesso às informações de medição, os estados dos sensores, os relatórios gerenciais e possibilitar a configuração do sistema, podendo ser por meio de displays, teclados, mouse, ou outros.

4.1.6. Interface de Gerenciamento e Manutenção (IGM)

Componente responsável pela interface aos Dispositivos deGestão, realizando o controle e adequação dos protocolos de comunicação necessários para parametrização do MCM, receber e transmitir informações gerenciais de medição e sensoriamento ambiental aos dispositivos de gestão externos.

4.2. Conectores com Acesso Externo ao MVC Devem atender aos seguintes requisitos:

I - não poderá existir conector externo sem função definida;

II - ser padrão USB (Universal Serial Bus) 1.1 ou superior do tipo "A" para suporte de memória tipo "Pen Drive" com formatação FAT 32 , para o DCD de armazenamento externo do IDH.

III - ser padrão RJ-45 (Ethernet over twisted pair), para conexão Ethernet, de implementação obrigatória para a Interface de Transmissão à Fiscalização (ITF) e de implementação facultativa outra tecnologia que atenda as especificações estabelecidas neste Anexo.

4.3. Eventos do MVC

O MUS deverá registrar na MDH e encaminhar às fiscalizações os eventos do MVC, conforme Anexo II (Tabela de Registros e Eventos).

5. TRANSMISSÃO À FISCALIZAÇÃO

Os órgãos de fiscalização disponibilizarão os seguintes serviços:

I - recepção dos registros e eventos de responsabilidade do órgão de fiscalização tributária assinalados na coluna "Tributária" do Anexo II (Tabela de Registros e Eventos).

II - recepção dos registros e eventos de responsabilidade do órgão de fiscalização ambiental assinalados na coluna "Ambiental" do Anexo II (Tabela de Registros e Eventos).Os serviços serão atendidos por Web Service específicos e o fluxo de comunicação será iniciado pelo MVC por meio do envio de uma mensagem ao Web Service, conforme configuração pré-estabelecida no equipamento. Os serviços previstos são síncronos. O processamento da solicitação de serviço é concluído na mesma conexão, com a devolução de uma mensagem. Um protocolo de entrega será enviado nesta mensagem quando as validações apontadas no Anexo III forem satisfeitas.

Os dados gravados na MDH devem ser enviados em ordem cronológica desde a última transmissão bem sucedida. Opcionalmente na mensagem de resposta o Web Service pode incluir uma tarefa ao equipamento MVC. Esta tarefa será uma mudança nos parâmetros configuráveis do equipamento.

5.1. Padrões Técnicos

5.1.1. Padrão de Documento XML

5.1.1.1. Padrão de Codificação

A especificação do documento XML adotada é a recomendação W3C para XML 1.0, disponível em " www.w3.org/TR/RECxml " e a codificação dos caracteres será em UTF-8, assim todos os documentos XML serão iniciados com a seguinte declaração: , sendo que cada arquivo XML somente poderá ter uma única declaração. A declaração do "namespace" da assinatura digital deverá ser realizada na própria tag .

O layout de cada arquivo está definido na especificação de cada Web Service, no Anexo III.

5.1.1.2. Padrão de Schema

Para garantir a correta formação dos arquivos XML, o equipamento MVC deverá gerar o arquivo de mensagem com Schema do XML (XSD - XML Schema Definition) válido, disponibilizado nosite do CONFAZ.

5.1.1.3. Montagem do Arquivo

O arquivo XML de transmissão das informações contidas na MDH às fiscalizações será gerado observando as seguintes regras:

I - não incluir "zeros não significativos" para campos numéricos;

II - não incluir "espaços" no início ou no final de campos numéricos e alfanuméricos;

III - não incluir comentários no arquivo XML;

IV - não incluir anotação e documentação no arquivo XML (TAG annotation e TAG documentation);

V - não incluir caracteres de formatação entre as TAGs no arquivo XML ("line-feed", "carriage return", "tab", e caractere de espaço).

VI - o tamanho dos arquivos enviados não poderá ser superior a 10 Mbytes.

5.1.2. Padrão de Comunicação

A comunicação será baseada em Web Services disponibilizados pelos órgãos de fiscalização dos Estados. O meio físico de comunicação utilizado será a Internet, com o uso do protocolo SSL versão 3.0, com autenticação do serviço disponibilizado pelo órgão de fiscalização. A autenticidade do emitente será garantida pela assinatura da mensagem pelo MVC com a chave privada registrada no equipamento.O modelo de comunicação segue o padrão de Web Services definido pelo WS-I Basic Profile.

A troca de mensagens entre os Web Services dos órgãos de fiscalização e o MVC será realizada no padrão SOAP versão 1.2, com troca de mensagens XML no padrão Style/Encoding: Document/Literal.

5.2. Padrão de Mensagens dos Web Services

5.2.1. Validação da Estrutura XML das Mensagens dos Web Services

As informações são enviadas ou recebidas dos Web Services or meio de mensagens no padrão XML definido na documentação de cada Web Services, conforme Anexo III.

As alterações de leiaute e da estrutura de dados XML realizadas nas mensagens são controladas por meio da atribuição de um número de versão para a mensagem. A validação da estrutura XML da mensagem é realizada por um analisador sintático (parser) que verifica se a mensagem atende as definições e regras de seu Schema XML. Qualquer divergência da estrutura XML da mensagem em relação ao seu Schema XML provoca um erro de validação do Schema XML.

A primeira condição para que a mensagem seja validada com sucesso é que ela seja submetida ao Schema XML correto.

5.2.2. Schemas XML das Mensagens dos Web Services Toda mudança de leiaute das mensagens dos Web Services implica na atualização do seu respectivo Schema XML. A identificação da versão dos Schemas será realizada com o acréscimo do número da versão no nome do arquivo precedida do literal "_v", como segue:

I - Medicao_v1.01.xsd (Schema XML do envio de mensagem de medição, versão 1.01);

II - Ambiental_v1.01.xsd (Schema XML do envio de mensagem ambiental, versão 1.01);

III - Retorno_v1.01.xsd (Schema XML do retorno de mensagem do Web Services, versão 1.01);

IV - tiposBasicos.xsd (Schema XML dos tipos básicos). As modificações de leiaute das mensagens dos Web Services podem ser causadas por necessidades técnicas ou em razão da modificação de alguma legislação. As modificações decorrentes de alteração da legislação deverão ser implementadas nos prazos previstos no ato normativo que introduziu a alteração. As modificações de ordem técnica serão divulgadas por Ato COTEPE e poderão ocorrer sempre que se fizerem necessárias. As informações gravadas na MDH deverão manter a versãodo Schema usado por ocasião da sua gravação.

5.3. Ambiente Virtual

Os órgãos de fiscalização devem desenvolver seus sistemas próprios de recepção de mensagens, seguindo layout estabelecido neste documento.

Os órgãos de fiscalização estão livres para definir prazos para o estabelecimento dos serviços quem envolvem este sistema.

5.4. Especificação dos Web Services As URL dos Web Services serão disponibilizadas pelos órgãosde fiscalização. Acessando a URL pode ser obtido o WSDL (Web Services Description Language) de cada Web Services. Estes Web Services estão definidos no Anexo III.

6. REQUISITOS DA OPERAÇÃO COM A FISCALIZAÇÃO Descreve-se a seguir a operação de transferência de dados, forma de armazenamento e a análise de contingências para cumprir os requisitos deste Anexo.

6.1. Processo de Envio de Dados à Fiscalização O MVC deve iniciar a conexão com o Web Service:

I - periodicamente, quando o RTR alcançar um intervalo de tempo entre o momento atual e a última mensagem transmitida maior que o PPE.

II - sempre que o equipamento for energizado e o intervalo de tempo entre o momento atual do RTR e o momento da última mensagem transmitida for maior que o PPE. Com o equipamento em conexão on-line, devem ser transmitidos s dados registrados na MDH desde a última transmissão bem sucedida. O arquivo deverá conter em sua estrutura o PEM gerado pelo próprio MVC que identificará de modo único o bloco de registros enviados. Utilizando a mesma conexão, o Web Service responderá ao MVC conforme disposto no Anexo III e, satisfazendo as regras de validação, devolverá uma resposta contendo o PRF.O MVC deverá efetuar o armazenamento do PRF associando- o diretamente ao PEM sem realizar a alteração dos registros existentes a MDH. O MVC deve manter associado aos eventos e registros, que podem ser entregues tanto para a fiscalização tributária como para a fiscalização ambiental, os respectivos protocolos de entrega dos dois órgãos.

6.2. Processo de Gravação do DCD Para gravação dos dados contidos no MDH, deve ser inserido o DCD na IDH e, a partir deste momento a IHM deverá solicitar se o DCD a ser criado é do tipo DCD de Fiscalização Tributária ou DCD de Fiscalização Ambiental. O usuário será orientado pela IHM quanto à seleção doperíodo no qual se deseja que as informações sejam gravadas da MDH para o DCD.Os arquivos gravados no DCD devem seguir o leiaute definido no Anexo III. Nos casos em que esteja registrado na MDH o PRF dos dados obtidos em uma conexão direta do MVC, a montagem do arquivo deverá apresentar tanto o PEM como o PRF associado em sua estrutura.

Pode ser também transmitido à fiscalização, por meio de uma conexão específica que não utilize a do MVC, os dados gravados no DCD por processo manual. Nesta situação, a fiscalização emitirá protocolo de recebimento. É dispensada a gravação do número do PRF no MVC quando a remessa às entidades fiscalizadoras for realizada por meio de gravação dos eventos no DCD, hipótese em que a comprovação da entrega das informações se fará pormeio do protocolo de recebimento.

6.3. Alteração de Parâmetros do MVC A fiscalização poderá, a qualquer momento, enviar requisição de alteração de parâmetros utilizando conexão aberta entre MVC e Web Service, conforme definido neste Anexo, permitida também alteração de parâmetros por intermédio do MIT, devendo o MVC registrar na MDH, como evento, toda alteração de parâmetros.

6.3.1 Alteração no Relógio de Tempo Real

A fiscalização poderá requisitar a atualização do RTR por meio do envio de uma URL que indique um serviço de NTP para servir de referência na atualização do mesmo. A alteração do PRE pelo MVC deve gerar o evento 126 da
tabela de eventos do Anexo II. Parâmetro de Atualização do Relógio (PAR).

6.3.2. Envio de Eventos à Fiscalização

A fiscalização poderá requisitar o envio dos eventos registrados na MDH por meio do Parâmetro de Requisição de Eventos - PRE. A alteração do PRE pelo MVC deve gerar um evento 165 da tabela de eventos do Anexo II.

6.3.3. Solicitação de Alteração de endereço URL fiscalização poderá requisitar a alteração da URL de endereçamento por meio do PAE. A alteração do PAE pelo MVC deve gerar um evento 122 da tabela de eventos do Anexo II para a fiscalização tributária e um evento 305 da tabela de eventos do Anexo II para a fiscalização ambiental.

6.3.4. Alteração do Parâmetro de Periodicidade de Envio A fiscalização poderá alterar o PPE devendo o MVC suportar o envio de dados em no mínimo 30 minutos e no máximo em 1.440 minutos.

O parâmetro PPE com valor zero minuto indicará que não haverá transmissão via internet. A alteração do PPE pelo MVC deve gerar um evento 125 da tabela de eventos do Anexo II para a fiscalização tributária e um evento 306 da tabela de eventos do Anexo II para a fiscalização ambiental.

6.3.5. Alteração do Parâmetro de Variação de Volume A fiscalização tributária poderá requisitar a alteração do PVV, conforme definido no item 3.3.6. A alteração do PRE pelo MVC deve gerar um evento 120 da tabela de eventos do Anexo II.

6.3.6. Alteração do Parâmetro de Tempo de Medidas A fiscalização tributária poderá requisitar a alteração do PTM, conforme definido no item 3.3.7. A alteração do PTM pelo MVC deve gerar um evento 121 da tabela de eventos do Anexo II.

6.3.7. Programação do Horário de Verão

A fiscalização tributária poderá requisitar a programação do horário de verão (PHV) no equipamento, nviando a data de início e fim de vigência do horário de verão. É permitido a parametrização de um ou mais períodos sendo que a exclusão de um período informado equivocamente se dá pelo envio de uma programação de horário de verão com início e fim e vigência na mesma data. A inclusão ou alteração do PHV pelo MVC deve gerar um evento 127 da tabela de eventos do Anexo II.

6.4. Situações Operacionais

6.4.1. Leitura de MDH em Virtude de Troca de MUS Em caso do MUS estar operacional e ser necessária à troca deste por falta de espaço na MDH, caberá ao usuário do MVC efetuar em um DCD um arquivo de recuperação de dados da MDH do MUS que será trocado.

6.4.2. Perda de Conexão Em uma situação em que os dados são encaminhados periodicamente ao Web Service e ocorrer uma perda de conexão, o MVC continuará efetuando a gravação das informações na MDH e tentará na frequência determinada pelo PPE a retomada da conexão. Quando a conexão for restabelecida, caberá ao MVC enviar os dados da MDH que estiverem pendentes de envio, encerrando-se quando todos os dados forem recebidos pelo Web Service.

7. NORMAS ATENDIDAS

O MVC deve seguir as terminologias utilizadas de acordo com a IEC 60050 - 426 Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV) parte 426 - Equipamentos para atmosferas explosivas, devendo atender também às seguintes normas:

7.1. Normas MUS

IEC 61000-4-2 - Imunidade a Descarga Eletrostática (ESD)
IEC 61000-4-3 - Imunidade a RF Irradiada
IEC 61000-4-4 - Imunidade a Transiente Elétrico Rápido (EFTB) - Transiente de Energia
IEC 61000-4-5 - Imunidade a Surtos - Transiente de Energia
IEC 61000-4-6 - Imunidade a RF Conduzida -Transiente de Energia
IEC 61000-4-11 - Imunidade a Redução e Interrupção de Tensão (DIP).
7.2. Normas MCM
IEC 60079-0 - Atmosferas Explosivas - Parte 0 Requisitos Gerais
IEC 60079 -10-1:2009 Atmosferas Explosivas - Parte 10-1: Classificação de Áreas - Atmosferas
Explosivas de gás.
IEC 60079-11:2009 Atmosferas explosivas - Parte 11: Proteção de equipamento por segurança intrínseca "i".
IEC 60079-17:2009 Atmosferas explosivas - Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas.
IEC 60079-19:2008 Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas - Parte 19: Reparo, revisão e recuperação de equipamentos utilizados em atmosferas explosivas.
IEC 60079-25:2010 Explosive atmospheres - Part 25: Intrinsically safe electrical systems.

Portaria 179 do INMETRO Regulamentação de uso, comercialização e avaliação de conformidade de equipamentos para atmosferas explosivas no território brasileiro bem como identificação e uso de selos de conformidade do INMETRO.

NBR 13.784 Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis - Seleção de Métodos para detecção de vazamentos e ensaios de estanqueidade em sistema de armazenamento subterrâneo."

III - o Anexo II:

"ANEXO II
Tabela de Registros e Eventos

TIPO EVENTO

ID

Descrição

MVC

Tributária

Ambiental

Registro de Medição

100

Registro de Estoque de Combustível

X

X

 

101

Registro da Descarga de Produto

X

X

 

102

Registro de Saídas de Sondas

X

X

 

103

Registro da Descarga de Produto Registrada Manualmente

XX

 

 

104

Medição inoperante

X

X

 

Registro Alteração Parametrização

120

Alteração de Parametrização de Volume

XX

 

 

121

Alteração de Parametrização de Tempode Medidas

XX

 

 

122

Alteração de URL da Fiscalização Tributária

XX

 

 

123

Alteração de Relógio

X

X

X

124

Alteração de Parametrização do MCM(dados cadastrais)

XX

 

 

125

Alteração do Parâmetro de Periodicidade de Envio

XX

 

 

126

Alteração no relógio solicitado peloórgão de fiscalização

XX

 

 

127

Programação do horário de verão

X

X

 

128

Alteração do relógio - entrada/saída doHorário de Verão

XX

 

X

Registros de OcorrênciasMUS/MF

140

Inicio de Operação MUS/MF

X

X

X

141

MUS/MF desligado

X

X

X

143

Recurso da MDH esgotado (97%)

X

X

 

144

MCM/MM Desconectado (Sem Comunicação com o MCM/MM)

XX

 

X

145

MCM/MM Ativo (retorno da Operação do MCM/MM)

XX

 

X

146

MCM/MM Inativo (Falha nas funçõesde Medição)

XX

 

X

147

MCM Inválido (MCM não foi autenticado)

XX

 

X

148

Falta de comunicação com a Fiscalização Tributária

XX

 

 

150

Retorno de comunicação com a Fiscalização Tributária

XX

 

 

151

MUS/MF Inicio de Manutenção

X

X

X

152

MUS/MF Fim de manutenção

X

X

X

153

Atualização de SB

X

X

X

154

SB Não validado

X

X

X

155

Falha do DCD (Não conseguiu transferir dados)

XX

 

X

157

Transferência Dados Efetuada daMDH ao DCD

XX

 

X

158

Memória DCD Insuficiente

X

X

X

159

MUS Violado (Tentativa de Violaçãodo MUS)

XX

 

X

160

Falha Interna MUS (Falha Relógio,memória, etc.)

XX

 

X

162

Cadastro de NID Efetuado

X

X

X

163

Cadastro de NID Recusado

X

X

X

165

Solicitação de requisição de eventosregistrada

XX

 

X

Registro Ocorrências deMedição

180

Falha Autenticação Sonda

X

X

 

181

Sonda em Falha

X

X

 

182

Sonda em Operação

X

X

 

183

Nenhuma sonda cadastrada

X

X

 

184

Nenhum bico cadastrado

X

X

 

Registros OcorrênciasMCM

190

Porta do Gabinete aberta

X

X

X

191

Porta do Gabinete Fechada

X

X

X

192

MCM em Início de Manutenção

X

X

X

193

MCM Fim de Manutenção

X

X

X

194

Falha de Energia MCM

X

X

X

195

Retorno de Energia MCM

X

X

X

196

Bateria Esgotada

X

X

X

Registros OcorrênciasCON

200

Falha Comunicação Concentrador /Unidade Abastecedora

XX

 

 

201

Retorno Comunicação Concentrador /Unidade Abastecedora

XX

 

 

202

Alteração de Bico x produto

X

X

 

203

Registro de Saída dos Bicos

X

X

 

204

Quebra ou Descontinuidade do Encerrante

XX

 

 

Registros OcorrênciasAmbientais

300

Presença de Liquido

X

 

X

301

Sensor Normal

X

 

X

302

Sensor em Falha

X

 

X

303

Falta de Comunicação com a Fiscalização Ambiental

XX

 

 

304

Retorno de Comunicação com a Fiscalização Ambiental

XX

 

 

305

Alteração de URL da FiscalizaçãoAmbiental

XX

 

 

306

Alteração do Parâmetro de Periodicidade de Envio - Ambiental

XX

 

 

307

Comunicação com a Fiscalização Ambiental em conformidade

XX

 

 


 

N.O.* - Requisito não obrigatório"

IV - o Anexo III:

"ANEXO III

PADRÕES DO FORMATO XML

B.1. Web Service da fiscalização tributária

Função : serviço destinado à recepção de mensagens de medição do órgão tributário.

Schema XML : Medicao_v1.01.xsd

Descrição: Contém as mensagens de medição, registro de descarga de combustível (RDC), registro de estoque de combustível (REC e RDC), registro de saída de sonda (RSS), registro de saída dos bicos (RSB) e os eventos definidos como Tributários no Anexo II no caso do MVC e no Anexo VI no caso do MVCT - Tabelas de Eventos.

 

Campo

Pai

Tipo

Ocor.

Tam.

Dec.

Descrição/Observação

A01

Medicao

-

 

 

-

 

Tag Raiz

A02

Versao

A01

N

1-1

1-4

2

Versão do layout

B01

Equipamento

A01

C

1-1

20

 

Identificador único do equipamento.Padrão de numeração: [D|T][w]{4}[0-9]{7}[w]{8}

B02

CNPJ

A01

C

1-1

14

 

CNPJ do estabelecimento

B03

IE

A01

C

1-1

14

 

Inscrição Estadual do contribuinte

B04

Mensagens

A01

 

1-1

 

 

Grupo de mensagens

C01

Mensagem

B04

 

1-4096

-

 

Mensagem de informação gerada peloequipamento

D01

Pem

C01

N

1-1

15

 

Identificador único da mensagem enviada pelo equipamento MVC.

D02

Prf

C01

N

0-1

15

 

Identificador único do protocolo de recebimento fornecido pelo órgão.

D03

Medicoes

C01

 

0-1

 

 

Grupo de eventos de medições registradas para o equipamento.

E01

Medicao

D03

 

1-255

 

 

Informações que constituem RDC eREC

F01

Código

E01

N

1-1

 

 

Tipo de evento ocorrido no sistema demedição e monitoramento, conformetabela Anexo A

F02

DataEvento

E01

D

1-1

 

 

Data do evento. Formato "AAAAMM-DDTHH:MM:SS-TZD", ondeTZD = +hh:mm ou -hh:mm

F03

Tanque

E01

N

1-1

2

 

Identificação do tanque, o mesmo utilizado na EFD, registros 1300 e filhos

F04

VolumeBruto

E01

N

1-1

7

2

Volume bruto calculado pelo equipamento

F05

Volume20

E01

N

1-1

7

2

Volume corrigido a temperatura de20°C

F06

Temperatura

E01

N

1-1

2

0

Temperatura no momento da medição

F07

Combustivel

E01

N

1-1

9

0

Código de produto da ANP

D04

Totalizacoes

C01

 

0-1

 

 

Grupo de informações que constituemRSS

G01

Totalizacao

D04

 

1-255

 

 

Informações de um RSS

H01

Código

G01

N

1-1

 

 

Tipo de evento ocorrido no sistema demedição e monitoramento, conformetabela Anexo A

H02

DataEvento

G01

D

1-1

 

 

Data do evento. Formato "AAAAMM-DDTHH:MM:SS-TZD", ondeTZD = +hh:mm ou -hh:mm

H03

Tanque

G01

N

1-1

2

 

Identificação do tanque, o mesmo utilizado na EFD, registros 1300 e filhos

H04

VolumeBruto

G01

N

1-1

7

2

Volume bruto calculado pelo equipamento

H05

Combustivel

G01

N

1-1

9

0

Código de produto da ANP

D05

Saídas

C01

 

0-1

 

 

Grupo de informações que constituemum RSB

I01

Saída

D05

 

1-255

 

 

Informações de um RSB

J01

Código

I01

N

1-1

 

 

Tipo de evento ocorrido no sistema demedição e monitoramento, conformetabela Anexo A

J02

DataEvento

I01

D

1-1

 

 

Data do evento. Formato "AAAAMM-DDTHH:MM:SS-TZD", ondeTZD = +hh:mm ou -hh:mm

J03

Combustivel

I01

N

1-1

9

0

Código de produto da ANP

J04

Tanque

I01

N

1-1

2

 

Identificação do tanque, o mesmo utilizado na EFD, registros 1300 e filhos

J05

Bico

I01

N

1-1

3

0

Identificação do bico, o mesmo utilizado na EFD, registros 1300 e filhos

J06

EncerranteInicio

I01

N

1-1

15

3

Leitura inicial do contador (encerrante), no momento do fechamento

J07

EncerranteFim

I01

N

1-1

15

3

Leitura final do contador (encerrante),no momento do fechamento

J08

VolumeBruto

I01

N

1-1

7

2

Volume bruto de saída registrada peloconcentrador

D06

Eventos

C01

 

0-1

 

 

Grupo de eventos de controle registrados para o equipamento.

K01

Evento

D06

 

1-255

 

 

Grupo de informações que constituemum alarme.

L01

Código

K01

N

1-1

 

 

Tipo de evento ocorrido no sistema demedição e monitoramento, conformetabela Anexo A

L02

DataEvento

K01

D

1-1

 

 

Data do evento. Formato "AAAAMM-DDTHH:MM:SS-TZD", ondeTZD = +hh:mm ou -hh:mm

L03

Texto

K01

C

0-1

255

 

Informações adicionais sobre o eventoregistrado pelo equipamento.

B05

signature

A01

 

1-1

 

 

Conforme layout definido para assinatura


Exemplo de mensagem de medição. Sobrescrito ao lado direito do item está uma referencia ao item no layout da mensagem.


A01
D0102140002130000189 B01
11222555000101 B02
250000252 B03
B04
C01
D03
E01
100 F01
2013-10-01T12:00:25-03:00 F02
1 F03
11250 F04
11230 F05
25 F06
320102002 F07
E01
E01
100 F01
2013-10-01T12:00:25-03:00 F02
2 F03
25100 F04
24490 F05
25 F06
320101002 F07
E01
D03
D04
G01
102 H01
2013-10-01T23:59:00+02:00 H02
1 H03
7000 H04
320102002 H05
G01
D04
D05
IO1
203 J01
2013-10-01T23:59:00+02:00 J02
320102002 J03
1 J04
1 J05
125 J06
185 J07
3185 J08
I01 D05
D06
K01
301 L01
2013-10-01T12:00:00-03:00 L02
Sump bomba 1 L04
J01
C09
B01
B04





< Transforms>



< DigestValue> e7jQRU4xmLaQmWVO9pVo vhWSeGU=


< SignatureValue> iv+ l8DQlNmp8EVZvn0Smy/ tkcCA2wp9gHg7urm9ZD6Riwz- SI+ oEAY1JYGw9szP7BsQZyH6areeGyVtoAbkY502VjP892OD1lpNdWRDeCjIja1xHyubdSp38YvHAGNK5eKLPpxVqqWk5ISENFMY4cBk5AP/ 7lxOkeQs8kfHoU/ K 0=

B.1.1. Descrição do processo de Recepção de Mensagens

B.1.1.1 Geração da Resposta com o Recibo

Não existindo qualquer erro nas validações, o aplicativo deverá gerar um número de recibo PRF e retornará uma mensagem de confirmação de recebimento para o transmissor com as seguintes informações:

a) a versão do aplicativo;

b) o código 100 e a mensagem "Recebido com Sucesso";

c) o número do recibo.

Caso ocorra algum erro de validação, o Web Service não fornecerá número de recibo PRF e deverá retornar uma mensagem com as seguintes informações:

a) a versão do aplicativo;

b) o código contido na tabela de erros com a respectiva mensagem de erro Sobre as mensagens enviadas pelo equipamento poderão, a critério da fiscalização, retornar erros conforme tabela abaixo.

Tabela de Erros

 

#Validação

Código

Mensagem

1

XML

243

XML de Dados Mal Formado

2

Validação da assinatura digital

297

Valor da assinatura (SignatureValue) difere do valor calculado

3

Validação da assinatura digital

298

Assinatura difere do padrão do Sistema:


B.1.1.2. Leiaute da Mensagem de Retorno

Estrutura XML com a mensagem do resultado da transmissão. Além de devolver uma mensagem com a indicação de sucesso ou erro na mensagem, a fiscalização tributária pode opcionalmente enviar parâmetros de configuração ou programar tarefas para serem executadas pelo equipamento:

São elas:

a) Parâmetro de Atualização do Relógio (PAR).

b) Parâmetro de Periodicidade de Envio (PPE).

c) Parâmetro de Alteração de Endereço (PAE).

d) Parâmetro de Variação de Volume (PVV).

e) Parâmetro de Tempo das Medidas (PTM).

f) Parâmetro de Requisição de Eventos (PRE).

g) Parâmetro de Programação do Horário de Verão (PHV) Schema XML: retorno_v1.01.xsd

 

Campo

Pai

Tipo

Ocor.

Tam.

Dec.

Descricao/Observação

A01

RetornoMensagem

-

 

 

-

 

Tag Raiz

A02

Versao

A01

N

1-1

1-4

2

Versão do layout

B01

Retorno

A01

N

1-1

3

 

Código de status da resposta, valores da Tabela de Erros conforme item B.1.1.1

B02

Texto

A01

C

1-1

255

 

Mensagem explicativa do código de retorno

B03

Prf

A01

N

1-1

1-15

 

Numero de recibo gerado pelo web-service

B04

Pem

A01

N

1-1

1-15

 

Número do protocolo de envio do MVC referente a mensagem de retorno

B05

Tarefa

A01

 

0-1

 

 

Grupo de tarefas que podem ser enviadas aoequipamento, solicitando uma alteração deconfiguração ou transmissão de novos dados.

C01

Relogio

B05

C

0-1

255

 

Url de referência para alteração do RTR

C02

PeriodoRemessa

B05

N

0-1

1-4

 

Periodicidade das remessas de dados ao órgãode fiscalização

C03

UrlRemessa

B05

C

0-1

255

 

URL de remessa de dados do orgão de fiscalização

C04

VariacaoVolume

B05

N

0-1

7

2

Volume mínimo, em litros, que dispara umevento de medição

C05

TempoMedida

B05

N

0-1

1-4

 

Tempo, em minutos, entre cada medição periódica

C06

RequisicaoEvento

B05

 

0-1

 

 

Parâmetro que permite solicitar ao equipamento o envio da memória de determinado período

D01

DataInicio

C06

D

1

 

 

Data inicial para transmissão da memória dedados

D02

DataFim

C06

D

1

 

 

Data final para transmissão da memória dedados

C07

HorarioVerao

B05

 

0-1

 

 

Grupo de informações que compõe a programação do horário de verão

E01

DataInicio

C06

D

1

 

 

Data de início do horário de verão

E02

DataFim

C06

D

1

 

 

Data de fim do horário de verão


Exemplo de mensagem de retorno


A01
100 B01
Recebido com Sucesso B02
3 B03
1 B04
< Tarefa> B05
200.20.186.75:123 C01
300 C02
< UrlRemessa> https:// mvc. tributario. sef. sc. gov. br/ C03
100 C04
< TempoMedida> 30 C05
C06
2013-01-01 D01
2013-01-31 D02

C07
2016-10-16 E01
2017-02-27 E02
C07
B05

B.2. Web Service da fiscalização ambiental

Função : serviço destinado à recepção de mensagens de medição do órgão ambiental.

Schema XML : Ambiental_v1.00.xsd

Descrição: Definir as mensagens de ocorrências ambientais e os eventos definidos como Ambientais no Anexo II no caso do MVC e no Anexo VI no caso do MVCT - Tabelas de Eventos.

 

Campo

Pai

Tipo

Ocor.

Tam.

Dec.

Descrição/Observação

A01

Ambiental

-

 

 

-

 

Tag Raiz

A02

Versao

A01

N

1-1

1-4

2

Versão do layout

B01

Equipamento

A01

C

1-1

20

 

Identificador único do equipamento

B02

CNPJ

A01

C

1-1

14

 

CNPJ do estabelecimento

B03

IE

A01

C

1-1

14

 

Inscrição Estadual do contribuinte

B04

Mensagens

A01

 

1-1

 

 

Grupo de mensagens

C01

Mensagem

B04

 

1-4096

-

 

Mensagem de informação gerada pelo equipamento

D01

Pem

C01

N

1-1

15

 

Identificador único da mensagem enviada pelo equipamento MVC.

D02

Prf

C01

N

0-1

15

 

Identificador único do protocolo de recebimento fornecidopelo órgão.

D03

Sensores

C01

 

0-1

 

 

Grupo de eventos dos sensoresambientais.

E01

Sensor

D03

 

1-255

 

 

Informações que constituemum sensor ambiental.

F01

Código

E01

N

1-1

 

 

Tipo de evento ocorrido nosistema de medição e monitoramento, conforme tabelaAnexo A

F02

DataEvento

E01

D

1-1

 

 

Data do evento. Formato"AAAA-MM-DDTHH:MM:SS-TZD", ondeTZD = +hh:mm ou -hh:mm

F03

NumeroSensor

E01

N

1-1

2

 

Identificação sensor no contribuinte.

D04

Eventos

C01

 

0-1

 

 

Grupo de eventos de controleregistrados para o equipamento.

G01

Evento

D04

 

1-255

 

 

Grupo de informações queconstituem um alarme.

H01

Código

G01

N

1-1

 

 

Tipo de evento ocorrido nosistema de medição e monitoramento, conforme tabelaAnexo A

H02

DataEvento

G01

D

1-1

 

 

Data do evento. Formato"AAAA-MM-DDTHH:MM:SS-TZD", ondeTZD = +hh:mm ou -hh:mm

H03

Texto

G01

C

0-1

255

 

Informações adicionais sobreo evento registrado pelo equipamento.

A05

signature

A01

 

1-1

 

 

Conforme layout definido paraassinatura


Exemplo de mensagem ambiental. Sobrescrito ao lado direito do item está uma referência ao item no layout da mensagem.


A01
D0102140002130000189 B01
11222555000101 B02
250000252 B03
B04
C01
D03
E01
300 F01
2013-12-01T18:00:05-02:00 F02
2 F03
E01
E01
122 F01
2013-12-01T18:28:05-02:00 F02
0 F03
E01
D04
G01
123 H01
2013-10-01T12:00:00-03:00 H02
URL alterada para www.meioambiente.com.br H03
G01
D04
C01
B04





< Transforms>



< DigestValue> e7jQRU4xmLaQmWVO9pVo vhWSeGU=


< SignatureValue> iv+ l8DQlNmp8EVZvn0Smy/ tkcCA2wp9gHg7urm9ZD6Riwz-SI+ oEAY1JYGw9szP7BsQZyH6areeGyVtoAbkY502VjP892OD1lpNdWRDeCjIja1xHyubdSp38YvHAGNK5eKLPpxVqqWk5ISENFMY4cBk5AP/ 7lxOkeQs8kfHoU/ K 0=

B.2.1. Descrição do processo de Recepção de Mensagens

B.2.1.1. Geração da Resposta com o Recibo

Não existindo qualquer erro nas validações, o aplicativo deverá gerar um número de recibo PRF e retornará uma mensagem de confirmação de recebimento para o transmissor com as seguintes informações:

a) a versão do aplicativo;

b) o código 100 e a mensagem "Recebido com Sucesso";

c) o número do recibo.

Caso ocorra algum problema de validação, o aplicativo deverá retornar uma mensagem com as seguintes informações:

a) a versão do aplicativo;

b) o código e a respectiva mensagem de erro conforme tabela de erros

Sobre as mensagens enviadas pelo equipamento poderão, a critério da fiscalização, retornar erros conforme tabela abaixo.

Tabela de Erros

 

#Validação

Código

Mensagem

1

XML

243

XML de Dados Mal Formado

2

Validação da assinatura digital

297

Valor da assinatura (SignatureValue) difere do valor calculado

3

Validação da assinatura digital

298

Assinatura difere do padrão do Sistema:


B.2.1.2 Leiaute Mensagem de Retorno

Estrutura XML com a mensagem do resultado da transmissão. Além de devolver uma mensagem com a indicação de sucesso ou erro na mensagem, a fiscalização ambiental pode opcionalmente enviar os parâmetros de configuração ou programar tarefas para serem executas pelo equipamento.

São elas:

a) Parâmetro de Periodicidade de Envio (PPE).

b) Parâmetro de Alteração de Endereço (PAE).

c) Parâmetro de Requisição de Eventos (PRE).

Schema XML: retorno_v1.00.xsd

 

Campo

Pai

Tipo

Ocor.

Tam.

Dec.

Descricao/Observação

A01

RetornoMensagem

-

 

 

-

 

Tag Raiz

A02

Versao

A01

N

1-1

1-4

2

Versão do layout

B01

Retorno

A01

N

1-1

3

 

Código de status da resposta, valores da Tabela de Erros conformeitem B.2.1.1

B02

Texto

A01

C

1-1

255

 

Mensagem explicativa do códigode retorno

B03

Prf

A01

N

1-1

1-15

 

Numero de recibo gerado peloweb-service

B04

Pem

A01

N

1-1

1-15

 

Número do protocolo de envio doMVC referente a mensagem de retorno

B05

Tarefa

A01

 

0-1

 

 

Grupo de tarefas que podem serenviadas ao equipamento, solicitando uma alteração de configuração ou transmissão de novos dados.

C01

PeriodoRemessa

A05

N

0-1

1-4

 

Periodicidade das remessas de dados ao órgão de fiscalização

C02

UrlRemessa

A05

C

0-1

255

 

URL de remessa de dados do orgão de fiscalização

C03

RequisicaoEvento

A05

 

0-1

 

 

Parâmetro que permite solicitar aoequipamento o envio da memóriade determinado período

D01

DataInicio

B03

D

1

 

 

Data inicial para transmissão damemória de dados

D02

DataFim

B03

D

1

 

 

Data final para transmissão da memória de dados

D02

DataFim

B03

D

1

 

 

Data final para transmissão da memória de dados


As mensagens recebidas com erro geram uma mensagem de erro. Nas demais hipóteses será retornado uma mensagem com um número de recibo.

Exemplo de mensagem de retorno


A01
100 B01
Recebido com Sucesso B02
3 B03
1 B04
< Tarefa> B05
300 C01
< UrlRemessa> https:// mvc. tributario. sef. sc. gov. br/ C02
C03
2013-01-01 D01
2013-01-31 D02

B05

B.3. Assinatura do XML

As mensagens utilizam o padrão de assinatura XML definido pelo http://www.w 3 . o rg / T R / x m l d s i g - c o r e /conforme abaixo:

Schema XML: xmldsig-core-schema.xsd

 

Campo

Pai

Tipo

Ocor.

Tam.

Dec.

Descrição/Observação

XS01

Signature

-

-

 

-

 

Tag Raiz

XS02

SignedInfo

XS01

-

1-1

 

 

Grupo da Informação da assinatura

XS03

CanonicalizationMEthod

XS02

-

1-1

 

 

Grupo do Método de Canonicalização

XS04

Algorithm

XS03

C

1-1

 

 

Atributo Algorithm de CanonicalizationMethod:http://www.w3.org/TR/2001/REC-

 

 

 

 

 

 

 

xml-c14n-20010315

XS05

SignatureMethod

XS02

-

1-1

 

 

Grupo do Método de Assinatura

XS06

Algorithm

XS05

C

1-1

 

 

Atributo Algorithm de SignatureMethod:http://www.w3.org/2000/09/xmld-

 

 

 

 

 

 

 

sig#rsa-sha1

XS07

Reference

XS02

-

1-1

 

 

Grupo Reference

XS08

URI

XS07

C

1-1

 

 

Atributo URI da tag Reference

XS09

Transforms

XS07

-

1-1

7

2

Grupo do algorithm de Transform

XS10

Transform

XS09

-

2-2

 

 

Grupo de Transform

XS11

Algorithm

XS10

C

1-1

 

 

Atributos válidos Algorithm do Transform:http://www.w3.org/TR/2001/REC-

 

 

 

 

 

 

 

xml-c14n-20010315

 

 

 

 

 

 

 

http://www.w3.org/2000/09/xmld-

 

 

 

 

 

 

 

sig#enveloped-signature

XS12

DigestMethod

XS07

-

1-1

 

 

Grupo do Método de DigestMethod

XS13

Algorithm

XS12

C

1-1

 

 

Atributo Algorithm de DigestMethod:http://www.w3.org/2000/09/xmld-

 

 

 

 

 

 

 

sig#sha1

XS14

DigestValue

XS07

C

1

 

 

Digest Value (Hash SHA-1 - BASE64)

XS15

SignatureValue

XS01

-

1-1

 

 

Grupo do Signature Value


Segue abaixo um exemplo:

XS01
XS02

XS04

XS09



< DigestValue> e7jQRU4xmLaQmWVO9pVo vhWSeGU= XS14


< SignatureValue> iv+ l8DQlNmp8EVZvn0Smy/ tkcCA2wp9gHg7urm9ZD6Riwz-SI+ oEAY1JYGw9szP7BsQZyH6areeGyVtoAbkY502VjP892OD1lpNdWRDeCjIja1xHyubdSp38YvHAGNK5eKLPpxVqqWk5ISENFMY4cBk5AP/ 7lxOkeQs8kfHoU/ K 0= XS15

Art. 2° Fica acrescido o parágrafo único ao art. 1° do Ato COTEPE/ICMS 10/14, com a seguinte redação:

"Parágrafo único A Especificação de Requisitos a ser observada pelo Medidor Volumétrico de Combustíveis de Transição (MVCT) é composta pelos Anexos V a VII deste ato, na versão 01.00".

Art. 3° Este ato entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1° de janeiro de 2016.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA