Balança comercial tem superávit de US$ 14,22 bilhões até a terceira semana de abril


20 abr 2021 - Comércio Exterior

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Corrente de comércio no ano atinge US$ 127,84 bilhões com exportações no valor de US$ 71,03 bilhões e importações de US$ 56,81 bilhões.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 14,22 bilhões neste ano, até a terceira semana de abril, com corrente de comércio de US$ 127,84 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19/4) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. As exportações somam US$ 71,03 bilhões, com alta de 23,1%, pela média diária, e as importações sobem 14% e atingem US$ 56,81bilhões.   

No acumulado do mês, as exportações cresceram 59% e somaram US$ 15,38 bilhões, enquanto as importações subiram 44,3% e totalizaram US$ 9,07 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,31 bilhões, e a corrente de comércio alcançou US$ 24,45 bilhões, com alta de 53,2%.  

Se for considerada apenas a terceira semana de abril, a corrente de comércio alcançou US$ 10,684 bilhões, com US$ 6,844 bilhões de exportações e US$ 3,84 bilhões de importações, o que gerou um superávit de US$ 3,004 bilhões. 

Veja os principais resultados da balança comercial.

Exportações no mês

Nas exportações, comparada a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 1,398 bilhão) com a de abril de 2020 (US$ 879,69 milhões), houve crescimento de 59%, em razão do aumento nas vendas da Indústria Extrativista (78,7%), da Agropecuária (56,8%) e dos produtos da Indústria de Transformação (50,9%).  

O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria Extrativista: minério de ferro e seus concentrados (116,1%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (57,5%); minérios de níquel e seus concentrados (18.860.869,1%); outros minérios e concentrados dos metais de base (279,2%) e outros minerais em bruto (34,4%).

Já em relação à Indústria de Transformação, destaque para o crescimento nas vendas de celulose (70,1%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (113,9%); açucares e melaços (72,7%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (61,6%) e ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados (73,2%). 

Por fim, a alta das exportações também contou com o crescimento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: soja (56,5%); algodão em bruto (128,1%); café não torrado (28%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (90,1%) e milho não moído, exceto milho doce (830,9%). 

Importações no mês    

Nas importações, a média diária até a terceira semana de abril de 2021 (US$ 824,63 milhões) ficou 44,3% acima da média de abril do ano passado (US$ 571,55 milhões). 

Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com compras de produtos da Indústria de Transformação (45,8%), com a Indústria Extrativista (29,1%) e com a Agropecuária (3,7%). 

O aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, (111,4%); válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (95,8%); partes e acessórios dos veículos automotivos (82,2%); cobre (249,2%) e equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (37%).  

Já na Indústria Extrativista, os destaques de alta nas importações foram para o gás natural, liquefeito ou não (70,3%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (43,7%); outros minérios e concentrados dos metais de base (95,6%); minérios de cobre e seus concentrados (171,8%) e minério de ferro e seus concentrados (1.661.318%).  

Por fim, a alta das importações também contou com o crescimento nas compras dos seguintes produtos agropecuários: cacau em bruto ou torrado; pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (143,9%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (35,7%); soja (53%) e tabaco em bruto (612,7%).


Fonte: Ministério da Economia