Instrução Normativa IDAF nº 7 de 20/08/2008


 Publicado no DOE - ES em 22 ago 2008

Conheça a Consultoria Tributária

O diretor presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - IDAF, usando as atribuições que lhe confere o art. 48 do Regulamento do IDAF, aprovado pelo Decreto nº 910 - R, de 31.10.2001 e;

Considerando o disposto no Decreto Estadual nº 1.777, de 9 de janeiro de 2007, que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente - SILCAP;

Considerando a necessidade de atualizar os procedimentos da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008;

Considerando que as atividades de baixo impacto devem ter procedimentos específicos para o licenciamento ambiental;

Considerando a necessidade de se estabelecer parâmetros para o enquadramento de atividades potencialmente poluidoras e/ou degradadoras do meio ambiente;

Considerando o Decreto nº 2.091-R, de 8 de julho de 2008, que altera dispositivos do Decreto nº 1.777-R, de 17 de janeiro de 2007 e dá outras providências.

RESOLVE:

Art. 1º O presente Regulamento acresce e altera dispositivos na Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, e dá outras providências.

Art. 2º Fica acrescido o Parágrafo Único no art. 2º da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, com a seguinte redação.

Parágrafo único. Excepcionalmente, as atividades que já estiverem em funcionamento ou em fase de operação e a atividade de terraplanagem, quando as mesmas se enquadrarem na Classe Simplificada, a Licença Ambiental a ser requerida e emitida é a Licença Simplificada.

Art. 3º O art. 43 da Instrução Normativa 01, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 43.Todo requerimento que incorra na emissão de Licença Ambiental e Autorização Ambiental, deverá ser dado publicidade das seguintes formas:

I - Fixar no Escritório Local do IDAF em local visível o requerimento de licenciamento ambiental;

II - Fixar no Escritório Central do IDAF em local visível o requerimento de licenciamento ambiental;

III - Disponibilizar a informação do requerimento de licenciamento ambiental no site do IDAF.

Art. 4º O art. 44 da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 44. Caberá ao IDAF dar publicidade às Licenças Ambientais concedidas; nota de encerramento de uma atividade; bem como o indeferimento por não cumprimento das adequações no prazo estabelecido em notificação.

Art. 5º Fica acrescido o art. 53-A à Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, com a seguinte redação:

Art. 53-A. Poderá ser protocolado no IDAF, requerimento de licenciamento ambiental sem a outorga de uso de água e de lançamento de efluentes, porém, a Licença Ambiental só será expedida quando o requerente apresentar o referido documento.

Art. 6º O anexo I da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações e formatações:

ANEXO I ENQUADRAMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO DAS TIPOLOGIAS

Atividades agropecuárias

Suinocultura (ciclo completo) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 200
S
P
201 a 1.000
I
M
1.001 a 3.500
II
G
maior que 3.500
III

Suinocultura (exclusivo para produção de leitões / maternidade) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 100
S
P
101 a 200
I
M
201 a 400
II
G
maior que 400
III

Suinocultura (exclusivo para terminação) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 200
S
P
201 a 400
I
M
401 a 800
II
G
maior que 800
III

Suinocultura (ciclo completo) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 200
S
P
201 a 500
I
M
501 a 1.500
II
G
maior que 1.500
III

Suinocultura (exclusivo para produção de leitões / maternidade) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 50
S
P
51 a 100
I
M
101 a 250
II
G
maior que 250
III

Suinocultura (exclusivo para terminação) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 100
S
P
101 a 250
I
M
251 a 500
II
G
maior que 500
III

Suinocultura (ciclo completo) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
ALTO
até 100
S
P
101 a 1.500
II
M
maior que 1.500
III
G
-
-

Suinocultura (exclusivo para produção de leitões / maternidade) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
ALTO
até 50
S
P
51 a 250
II
M
maior que 250
III
G
 
-

Suinocultura (exclusivo para terminação) em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
ALTO
até 75
S
P
76 a 500
II
M
maior que 500
III
G
 
-

Avicultura
PORTE
Área de confinamento de aves (área de galpões em m²)
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 2.000
S
P
2.001 a 4.000
I
M
4.001 a 12.00
II
G
maior que 12.000
III

Unidade de resfriamento / lavagem de aves vivas para transporte
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
MÉDIO
P
I

Incubatório de ovos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
BAIXO
TODOS
S

Plantio de culturas anuais e perenes, inclusive associadas à produção de combustíveis (cana-de-açúcar, mamona e outras)
PORTE Área de plantio (hectáres)
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
MÉDIO
P
-
-
M
101 a 300
II
G
maior que 300
III

Secagem mecânica de grãos, associado ou não a pilagem
PORTE capacidade instalada (litros)
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
MÉDIO
 
até 15.000
S
P
15.001 a 30.000
I
M
30.001 a 60.000
II
G
maior que 60.000
III

Pilagem de grãos (exclusivo para piladoras fixas), não associada à secagemmecânica
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
BAIXO
TODOS
S

Secagem mecânica de grãos, associado ou não a pilagem
PORTE capacidade instalada (litros/h) X produção máxima por safra (sacas de café colhido) / 10.000
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
MÉDIO
até 250
S
P
251 a 600
I
M
601 a 1.800
II
G
maior que 1.800
III

Secagem mecânica de grãos, associado ou não a pilagem
PORTE capacidade instalada (litros/h) X produção máxima por safra (sacas de café colhido) / 10.000
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
 
ALTO
até 200
S
P
201 a 1.800
II
M
maior que 1.800
III
G
-
-

Criação de animais de pequeno porte confinados, em ambiente não aquático, exceto fauna silvestre
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 3.000
S
P
3.001 a 5.000
I
M
5.001 a 15.000
II
G
maior que 15.000
III

Criação de animais de pequeno porte confinados, em ambiente não aquático, exceto fauna silvestre
PORTE
Número de cabeças
PORTE
Número de cabeças
 
MÉDIO
até 200
S
P
201 a 1.000
I
M
1.001 a 3.500
II
G
maior que 3.500
III

Central de seleção, tratamento e embalagem de produtos vegetais (frutas, legumes, tubérculos e outros); Packing House
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Área útil (m²)
MÉDIO
até 150
S
P
151 a 1.000
I
M
1.001 a 3.000
II
G
maior que 3.000
III

Empreendimentos rurais ou de agroturismo (com exceção de pousadas) com produção artesanal de alimentos de origem animal, vegetal e bebidas (excluídos os casos em que existam alambiques e despolpadores de café)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Área útil (m²)
MÉDIO
até 500
S
P
501 a 1.000
I
M
1.001 a 3.000
II
G
maior que 3.000
III

Pátio de lavagem, abastecimento e descontaminação de aeronave agrícola
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
 
ALTO
P
II

Produção de carvão vegetal
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de fornos
MÉDIO
até 7
S
P
8 a 15
I
M
16 a 30
II
G
acima de 30
III

Aqüicultura

Piscicultura e/ou carcinicultura de água doce em viveiros escavados, inclusive pesque-pague
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AI - Área inundada (hectare)
MÉDIO
P
até 4
I
M
4 < AI = 8
II
G
maior que 8
III

Piscicultura em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway) com cultivo super-intensivo
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VTUC - Volume total das unidades de cultivo (m³)
MÉDIO
P
até 300
I
M
300 < VTUC = 600
II
G
maior que 600
III

Carcinicultura em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway) com cultivo super-intensivo
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VTUC - Volume total das unidades de cultivo (m³)
MÉDIO
P
até 50
I
M
50 < VTUC = 200
II
G
maior que 200
III

Produção de larvas de peixes e camarões (laboratórios de reprodução e larvicultura), bem como cultivo de peixes ornamentais, girinos, algas e organismos planctônicos, exclusivos para água doce
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AU - Área útil (hectare)
MÉDIO
P
até 0,5
I
M
0,5 < AU = 2
II
G
maior que 2
III

Produção de juvenis de peixes (alevinagem) e camarões (berçário), exclusivo para água doce
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AU - Área útil (hectare)
MÉDIO
P
até 1
I
M
1 < AU = 3
II
G
maior que 3
III

Criação de animais confinados de pequeno porte em ambiente aquático, ranicultura e outros
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Produção anual de animais vivos
BAIXO
até 3.000
S
P
3.001 a 5.000
I
M
5.001 a 15.000
II
G
maior que 15.000
III

Beneficiamento e tratamento de madeira

Serrarias (Sem tratamento da madeita)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMS - Volume mensal de madeira serrada (m³/mês)
MÉDIO

até 150
S
P
150 < VMMS = 250
I
M
250 < VMMS = 1.000
II
G
maior que 1.000
III

Fabricação de estruturas de madeira com aplicação rural (caixa, porteiras, batentes, carroças, dentre outros)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMP - Volume mensal de madeira processada (m³/mês)
MÉDIO

até 50
S
P
50 < VMMP = 100
I
M
100 < VMMP = 500
II
G
maior que 500
III

Indústria de tratamentos químicos e orgânicos em madeira
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMT - Volume mensal de madeira tratada (m³/mês)
MÉDIO
P
até 100
I
M
100 < VMMT = 500
II
G
maior que 500
III

Tratamento térmico de embalagens de madeira
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
 
BAIXO
TODOS
S

Beneficiamento de borracha natural

Beneficiamento de borracha natural
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
 
MÉDIO
P
I

Gerenciamento de resíduos

Fabricação de adubos e fertilizantes orgânicos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
PORTE
CI - Capacidade instalada
(toneladas/ano)
MÉDIO
P
até 70.000
I
M
70.000 < CI = 200.000
II
G
acima de 200.000
III

Posto e central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
 
BAIXO
P
I

Produção de alimentos

Abatedouro de bovinos e outros animais de grande porte (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte dos animais a serem abatidos for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (animais/dia)
ALTO
P
até 80
II
M
81 a 400
III
G
acima de 400
IV

Abatedouro de suínos, ovinos e outros animais de médio porte (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte dos animais a serem abatidos for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (animais/dia)
ALTO
P
até 160
II
M
161 a 800
III
G
acima de 800
IV

Abatedouro de frango e outros animais de pequeno porte (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte dos animais a serem abatidos for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (animais/dia)
ALTO
P
até 20.000
II
M
20.0001 a 100.000
III
G
acima de 100.000
IV

Abatedouro misto de bovinos e suínos e outros animais de médio e grande porte (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte dos animais a serem abatidos for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (número de animais de grande porte abatidos/dia x 3) + número de animais de médio porte abatidos/dia
ALTO
P
até 160
II
M
161 a 800
III
G
acima de 800
IV

Beneficiamento de pescado de água doce (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte do pescado a ser beneficiado for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
CMP - Capacidade máxima de produção (t/mês)
MÉDIO
P
até 150
I
M
150 < CMP = 300
II
G
acima de 300
III

Resfriamento e distribuição de leite, sem beneficiamento de qualquer natureza
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade de armazenamento (litros)
MÉDIO
 
até 20.000
S
P
20.001 a 40.000
I
M
40.001 a 100.000
II
G
acima de 100.000
III

Industrialização de leite incluindo beneficiamento e pasteurização, com queijaria (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte do leite a ser beneficiado for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de processamento (litros/dia)
ALTO
P
ate 30.000
II
M
acima de 30.000
III
G
-
-

Industrialização de leite incluindo beneficiamento e pasteurização, sem queijaria (exclusivo para os empreendimentos onde a maior parte do leite a ser beneficiado for proveniente da propriedade do requerente)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de processamento (litros/dia)
MÉDIO
P
até 20.000
I
M
20.001 a 50.000
II
G
acima de 50.000
III

Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais sem cozimento e/ou digestão (apenas mistura)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
CMP - Capacidade máxima de produção (t/mês)
MÉDIO
 
até 50
S
P
50 < CMP = 300
I
M
300 < CMP = 1.000
II
G
acima de 1.000
III

Produção de bebidas

Padronização e envase de aguardente (sem produção)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
 
BAIXO
P
I

Fabricação de aguardentes
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
MPVP - Matéria-prima vegetal processada (t/ano)
MÉDIO
 
até 300
S
P
300 < MPVP = 2.000
I
M
2.000 < MPVP = 6.000
II
G
maior que 6.000
III

Terraplanagem, corte, aterro, áreas de empréstimo e/ou bota-fora, com talude superior a 3 m (exclusivo para a terraplanagem executada no interior da propriedade do requerente e com objetivo agropecuário)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VM - Volume movimentado (m³)
MÉDIO
 
até 200
S
P
200 < MPVP = 500
I
M
500 < MPVP = 2.000
II
G
maior que 2.000
III

Terraplanagem, corte, aterro, áreas de empréstimo e/ou bota-fora, com talude inferior a 3 m (exclusivo para a terraplanagem executada no interior da propriedade do requerente e com objetivo agropecuário)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Área terraplanada (m²)
MÉDIO
 
até 1.000
S
P
1.001 a 10.000
I
M
10.001 a 30.000
II
G
maior que 30.000
III

(Redação dada ao Anexo pela Instrução Normativa IDAF nº 10, de 08.10.2008, DOE ES de 09.10.2008)

Atividades agropecuárias

Suinocultura em cama sobreposta sem geração de efluente líquido
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 200
S
P
201 a 1.000
I
M
1.001 a 3.500
II
G
maior que 3.500
III

Suinocultura com geração de efluentes líquidos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
=100
S
P
101 a 500
I
M
501 a 1.000
II
G
> 1.000
III

Avicultura de postura comercial
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 35.000
S
P
35.001 a 80.000
I
M
80.001 a 160.000
II
G
maior que 160.000
III

Avicultura de corte
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 50.000
S
P
50.001 a 150.000
I
M
150.001 a 300.000
I
G
maior que 300.000
III

Incubatório de ovos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
BAIXO
TODOS
S

Secagem mecânica de grãos, associado ou não a pilagem
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade instalada (litros)
MÉDIO
até 15.000
S
P
15.001 a 30.000
I
M
30.001 a 60.000
II
G
maior que 60.000
III

Pilagem de grãos (exclusivo para piladoras fixas), não associada à secagem mecânica
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
BAIXO
 
TODOS
S

Descascamento e/ou despolpamento de café via úmida
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de sacas de café descascado e/ou despolpado por ano
MÉDIO
até 250
S
P
251 a 500
I
M
501 a 1.500
II
G
maior que 1500
III

Criação de animais de pequeno porte confinados, em ambiente não aquático
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de cabeças
MÉDIO
até 3.000
S
P
3.001 a 5.000
I
M
5.001 a 15.000
II
G
maior que 15.000
III

Criação de animais de grande porte confinados
PORTE
PORTE
(Número de cabeças)
Número de cabeças Número de cabeças
MÉDIO
até 200
S
P
I
I
M
II
II
G
III
III

Central de seleção, tratamento e embalagem de produtos vegetais (frutas, legumes, tubérculos e outros); Packing House
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Área útil (m²)
MÉDIO
até 150
S
P
151 a 1.000
I
M
1.001 a 3.000
II
G
maior que 3.000
III

Empreendimentos rurais ou de agroturismo (com exceção de pousadas) com produção artesanal de alimentos de origem animal, vegetal e bebidas (excluídos os casos em que existam alambiques e despolpadores de café)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Área útil (m²)
MÉDIO
até 500
S
P
501 a 1.000
I
M
1.001 a 3.000
II
G
maior que 3.000
III

Pátio de lavagem, abastecimento e descontaminação de aeronave agrícola
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
ALTO
 
P
II

Produção de carvão vegetal
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Número de fornos
MÉDIO
até 7
S
P
8 a 15
I
M
16 a 30
II
G
acima de 30
III

Aqüicultura

Piscicultura e/ou carcinicultura de água doce em viveiros escavados, inclusive pesque-pague
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AI - Área inundada (hectare)
MÉDIO
P
até 5
I
M
5 < AI = 10
II
G
maior que 10
III

Piscicultura em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway) com cultivo super-intensivo
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VTUC - Volume total das unidades de cultivo (m³)
MÉDIO
P
até 300
I
M
300 < VTUC = 600
II
G
maior que 600
III

Carcinicultura em gaiolas e/ou tanques de alvenaria ou outro material de isolamento (raceway) com cultivo super-intensivo
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VTUC - Volume total das unidades de cultivo (m³)
MÉDIO
P
até 50
I
M
50 < VTUC = 200
II
G
maior que 200
III

Produção de larvas de peixes e camarões (laboratórios de reprodução e larvicultura), bem como cultivo de peixes ornamentais, girinos, algas e organismos planctônicos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AU - Área útil (hectare)
MÉDIO
P
até 0,5
I
M
0,5 < AU = 2
II
G
Maior que 2
III

Produção de juvenis de peixes (alevinagem) e camarões (berçário)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AU - Área útil (hectare)
MÉDIO
P
até 1
I
M
1 < AU = 3
II
G
Maior que 3
III

Criação de animais confinados de pequeno porte em ambiente aquático, ranicultura e outros
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Produção anual de animais vivos
MÉDIO
Até 3.000
 
S
P
3.001 a 5.000
I
M
5.001 a 15.000
II
G
Maior que 15.000
III

Beneficiamento e tratamento de madeira

Serrarias
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMS - Volume mensal de madeira serrada (m³/mês)
MÉDIO
até 150
S
P
150 < VMMS = 250
I
M
250 < VMMS = 1.000
II
G
maior que 1.000
III

Fabricação de estruturas de madeira, formas, modelos e artigos de carpintaria, tanoaria e madeira arqueada
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMP - Volume mensal de madeira processada (m³/mês)
MÉDIO
até 50
S
P
50 < VMMP = 100
I
M
100 < VMMP = 500
II
G
maior que 500
III

Indústria de tratamentos químicos e orgânicos em madeira
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMT - Volume mensal de madeira tratada (m³/mês)
MÉDIO
P
até 100
I
M
100 < VMMT = 500
II
G
maior que 500
III

Fabricação de cabos para ferramentas e utensílios, saltos e solados de madeira
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Área útil (m²)
MÉDIO
até 1.000
S
P
1.001 a 2.000
I
M
2.001 a 5.000
II
G
maior que 5.000
III

Fabricação de artefatos de madeira torneada
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VMMP - Volume mensal de madeira procesada (m³/mês)
MÉDIO
até 50
S
P
50 < VMMP = 100
I
M
100 < VMMP = 500
II
G
maior que 500
III

Fabricação de móveis e artefatos de madeira, bambu, vime, junco, xaxim, palha trançada ou cortiça
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AU - Área útil (m²)
MÉDIO
. até 1.000
S
P
1.001 a 2.000
I
M
2.001 a 5.000
II
G
maior que 5.000
III

Tratamento térmico de embalagens de madeira
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
BAIXO
 
TODOS
S

Beneficiamento de borracha natural

Beneficiamento de borracha natural
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
MÉDIO
 
P
I

Gerenciamento de resíduos Fabricação de fertilizantes orgânicos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
AU - Área útil (hectare)
MÉDIO
até 1
S
P
1 < AU = 4
I
M
4 < AU = 6
II
G
maior que 6
III

Gerenciamento de resíduos

Posto e central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
BAIXO
 
P
I

Produção de alimentos

Abatedouro de bovinos e outros animais de grande porte
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (animais/dia)
MÉDIO
até 5
S
P
6 a 20
I
M
21 a 40
II
G
acima de 40
III

Abatedouro de suínos, ovinos e outros animais de médio porte
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (animais/dia)
MÉDIO
até 10
S
P
11 a 80
I
M
81 a 120
II
G
acima de 120
III

Abatedouro de frango e outros animais de pequeno porte
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de abate (animais/dia)
MÉDIO
até 500
S
P
501 a 5.000
I
M
5.001 a 20.000
II
G
acima de 20.000
III

Beneficiamento de pescado
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
CMP - Capacidade máxima de processamento (t/mês)
MÉDIO
até 15
S
P
15 < CMP = 150
I
M
150 < CMP = 300
II
G
acima de 300
III

Resfriamento e distribuição de leite, sem beneficiamento de qualquer natureza
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR PORTE / DEGRADADOR
Capacidade de armazenamento (litros)
MÉDIO
até 20.000
S
P
20.001 a 40.000
I
M
40.001 a 100.000
II
G
acima de 100.000
III

Industrialização de leite
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
Capacidade máxima de processamento (litros/dia)
MÉDIO
até 2.000
S
P
2.001 a 20.000
I
M
20.001 a 50.000
II
G
acima de 50.000
III

Fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais sem cozimento e/ou digestão (apenas mistura)
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
CMP - Capacidade máxima de produção (t/mês)
MÉDIO
até 50
S
P
50 < CMP = 300
I
M
300 < CMP = 1.000
II
G
acima de 1.000
III

Produção de bebidas

Padronização e envase de aguardente (sem produção), sem lavagem de vasilhames
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
BAIXO
 
TODOS
S

Fabricação de aguardentes
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
MPVP - Matéria-prima vegetal processada (t/ano)
MÉDIO
até 300
S
P
300 < MPVP = 2.000
I
M
2.000 < MPVP = 6.000
II
G
acima de 6.000
III

Uso e ocupação do solo

Terraplanagem, corte, aterro, áreas de empréstimo e/ou bota-fora
PORTE
POTENCIAL POLUIDOR / DEGRADADOR
VM - Volume movimentado (m³)
MÉDIO
até 200
S
P
200 < VM = 500
I
M
500 < VM = 2.000
II
G
maior que 2.000
III

Art. 7º O anexo II da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações e redações:

I - Fica excluído o item 2 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada;

II - O item 6 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada terá a seguinte redação - Formulário de Caracterização do Empreendimento - FCE (Anexo VIII) devidamente preenchido;

III - Fica excluído o item 7 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada;

IV - Fica excluído o item 8 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada;

V - O item 9 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada terá a seguinte redação - Termo de Responsabilidade Ambiental (Anexo X) devidamente preenchido e assinado pelo Representante Legal da Empresa e pelo Responsável Técnico;

VI - O item 15 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada terá a seguinte redação - Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável pelo preenchimento do Formulário de Caracterização do Empreendimento;

VII - Fica excluído o item 17 referente à documentação para emissão da Licença Simplificada;

VIII - Fica excluído o item 2 referente à documentação para emissão da Licença Prévia;

IX - Fica excluído o item 11 referente à documentação para emissão da Licença Prévia;

X - Fica excluído o item 13 referente à documentação para emissão da Licença Prévia;

XI - Fica excluído o item 5 referente à documentação para emissão da Licença de Instalação;

XII - Fica excluído o item 5 referente à documentação para emissão da Licença de Operação;

XIII - Fica excluído o item 11 referente à documentação para emissão da Autorização Ambiental;

XIV - Fica excluído o item 12 referente à documentação para emissão da Autorização Ambiental;

XV - Fica excluído o item 10 referente à documentação para emissão da Licença Ambiental Única;

XVI - Fica excluído o item 12 referente à documentação para emissão da Licença Ambiental Única;

XVII - A documentação para emissão da Licença Ambiental de Regularização terá as seguintes alterações e numerações:

1. Formulário de requerimento (Anexo V) devidamente preenchido;

2. Cópia da Escritura do imóvel;

3. Cópia do contrato de arrendamento quando for o caso;

4. Cópia do Documento Único de Arrecadação (DUA) comprovando o pagamento da taxa referente a Licença Ambiental de Regularização;

5. Cópia da carteira de identidade do representante legal da empresa e, quando for o caso, do procurador com outorga específica para representar a empresa perante o IDAF;

6. Procuração, quando for o caso;

7. Cópia da Ata da eleição de última diretoria quando se tratar de Sociedade ou do Contrato Social registrado quando se tratar de Sociedade de Quotas de responsabilidade Limitada;

8. Cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ ou do Cadastro de Pessoa Física - CPF;

9. Cópia da Inscrição Estadual;

10. Cópia do documento de Anuência ou Alvará da Prefeitura Municipal quanto à localização do empreendimento em conformidade com a Legislação Municipal aplicável ao uso e ocupação do solo;

11. Plano de Controle Ambiental - PCA (Anexo XI);

12. Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsável pela elaboração do PCA com atribuição e certificação do órgão de classe, com indicação expressa do nome, número do registro no Órgão de Classe completo, inclusive telefone;

13. Demais documentos que o IDAF julgar relevante.

Art. 8º O anexo III da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações e redações:

I - Fica excluído o item 3 referente à documentação para renovação da Licença Simplificada;

II - Fica excluído o item 4 referente à documentação para renovação da Licença Simplificada;

III - Fica excluído o item 3 referente à documentação para renovação da Licença de Operação;

IV - Fica excluído o item 4 referente à documentação para renovação da Licença de Operação;

Art. 9º O anexo V da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, passa a vigorar com a seguinte formatação:

ANEXO V MODELO ÚNICO DE REQUERIMENTO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 10. Fica adicionado ao modelo do anexo VIII da Instrução Normativa nº 01, de 11 de junho de 2008, o seguinte item:

Dispor sobre o atendimento dos critérios técnicos da Instrução Normativa Técnica referente à atividade a ser licenciada
 

Art. 11. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário.

itória/ES, 20 de agosto de 2008.

ANTONIO FRANCISCO POSSATTI

Diretor Presidente